A economia brasileira cresceu no primeiro semestre do ano 4,9% ao ano em relação ao mesmo período no ano passado, no ritmo mais forte desde 2004, anunciou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre anterior, a expansão no terceiro semestre foi de 0,8% ao ano, abaixo da expectativa do mercado, que era de 1,2% no trimestre, mas o produto interno bruto (PIB) foi 5,4% maior do que em igual período no ano passao. Mesmo assim, o Brasil ainda cresce muito menos do que a China e a Índia, que se firmam como superpotências.
O dado positivo é que o ritmo de crescimento vem aumentando de trimestre a trimestre desde o ano passado, graças à expansão do crédito e do investimento. A indústria cresceu mais de 6% nos últimos 12 meses. Os serviços também foram bem mas a agricultura decepcionou, com apenas 2,5% ao ano.
Uma diferença em relação a 2004 é que, naquele ano, o crescimento foi puxado pela economia internacional; agora, o crescimento brasileiro está sendo impulsionado pelo consumo e pelo investimento interno. Como o crescimento do investimento foi superior ao do consumo, o país está aumentando sua capacidade instalada para atender ao crescimento da demanda. Isso cria uma perspectiva de desenvolvimento sustentado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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