Os Estados Unidos invadiram o Iraque de olho na segunda maior reserva de petróleo comprovado do mundo, afirma Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve Board (Fed), o banco central americano, em seu livro de memórias, A Era da Turbulência: Aventuras num Novo Mundo, que está sendo lançando nesta semana.
Nesta interpretação, Greenspan concorda com o ministro para expatriados da Síria, Buthaina Chaaban, que interpretou o discurso do presidente George Walker Bush na quinta-feira passada, defendendo a presença de tropas americanas no Iraque, como uma indicação de que os EUA ficarão no Iraque "enquanto durarem as reservas de petróleo do país", ou seja, "por mais 100 anos".
A opinião de Greenspan, que também acusa o governo Bush de gastar demais, comprometendo o equilíbrio fiscal, provocou uma reação do secretário da Defesa, Robert Gates. Ele disse que a guerra foi contra um ditador agressivo que financiava terroristas e tinha programas de armas de destruição em massa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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