sábado, 15 de setembro de 2007

Al Caeda dá US$ 100 mil por morte de cartunista

A rede terrorista Al Caeda está oferecendo US$ 100 mil para quem matar o cartunista sueco Lars Vilks, que fez recentemente uma caricatura do profeta Maomé com corpo de cachorro publicada em 19 de agosto no jornal Nerikes Allehanda. O islamismo proíbe a representação de homens e animais, e o cachorro ainda é considerado um animal impuro.

Os governos do Irã e do Paquistão exigiram uma desculpa formal do governo sueco e muçulmanos que vivem na Suécia fizeram um protesto diante da sede do jornal.

Em mensagem divulgada na Internet, os terroristas fundamentalistas muçulmanos ameaçam ainda lançar novos ataques, inclusive contra a minoria iazide, alvo no mês passado dos piores atentados ocorridos no Iraque desde a invasão americana de março de 2003.

No ano passado, houve violentos protestos em diversos países contra um jornal conservador dinamarquês que publicou 12 caricaturas de Maomé.

Um comentário:

Rafael Maranhão disse...

Oi, Nelson.
Hoje o principal jornal daqui, o Dagens Nyheter, publicou uma entrevista com o artista falando sobre a sentença. Ele está de volta à Suécia e comenta que realmente havia algo de racista e preconceituoso nos cartuns do Jyllands-Posten, mas essa esteve longe de ser a intenção dele. Na verdade, essa é uma sátira que faz mais sentido aqui, porque esses cachorros começaram a aparecer em rotatórias (ou rotundas?) nas estradas no ano passado. O criador nunca apareceu e virou meio que uma febre. O site do jornal tem um texto do editor-chefe em sueco, inglês e árabe sobre o assunto: http://www.na.se/artikel.asp?intId=1209676
Enfim, vamos ver no que vai dar...
Um abraço