sexta-feira, 4 de maio de 2007

Pesquisas confirmam favoritismo de Sarkozy

As últimas pesquisas para o segundo turno da eleição presidencial na França, a ser realizado neste domingo, 6 de maio, dão a vitória ao candidato conservador Nicolas Sarkozy, da governista União por um Movimento Popular, sobre a socialista Ségolène Royal, com vantagens de seis a nove pontos percentuais, portanto, além da margem de erro. Mas, observa o jornal Le Monde, "os franceses adoram contrariar eleições decididas antes da hora".

No último dia da campanha, sentindo a pressão, Ségolène disse que a vitória do seu adversário ameaça jogar a França num ciclo de violência. Sarkozy é um conservador que promete botar a polícia na rua, ser rigoroso com imigrantes ilegais e combater o poder dos sindicatos para reduzir o desemprego.

Sua possível vitória acirra esses conflitos sociais. Mas hoje ele bancou o conciliador, dizendo que sua política é de união e concórdia, e não de violência.

Por outro lado, seu eleição significa a ruptura com a estagnação econômica da França, o sexto país mais rico do mundo, mas que cresce pouco e tem sérios problemas para manter o atual nível de vida de sua população.

Sarkozy promete curar a "doença francesa" com empregos, à custa da redução de direitos trabalhistas e da precarização do mercado de trabalho. Mas a mudança é inevitável.

De certa, os dois candidatos, relativamente jovens, com pouco mais de 50 anos, representam uma mudança de geração e um desejo de mudança do povo francês. Ségolène promete "reformar sem brutalizar".

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