Diante de rumores de que a Microsoft estaria interessada em comprá-la, as ações da Yahoo estão em alta. O mesmo acontece com a agência de notícias Reuters, que confirmou ter recebido uma oferta de compra sem identificar quem é.
É grande a movimentação nos negócios da comunicação de massa. Há poucos dias, o magnata astraliano naturalizado americano Rupert Murdoch e seu grupo News Corporation fizeram uma proposta de compra hostil do grupo Dow Jones, que edita o Wall Street Journal, segundo jornal de maior circulação nos Estados Unidos. Mas a família Bancroft, que controla a empresa, resiste, o que pode levar outros grupos a entrar na briga por uma das marcas de maior prestígio no jornalismo econômico, financeiro e de negócios.
A Microsoft quer enfrentar a ameaça representada pelo Google, que têm hoje 54% do mercado de busca na Internet, em contraste com 22% para o Yahoo e 10% para a Microsoft. Com essa aquisição, a Microsoft consolidaria sua posição no segundo lugar. Analistas do centro financeiro de Wall Street avaliam o Yahoo em US$ 50 bilhões.
Quanto aos possíveis interessados na Reuters, os mais citados são o grupo canadense Thomson e a News Corp. Mas analistas observam que a Reuters é muito maior do que o grupo Dow Jones. Custaria pelo menos três vezes a Murdoch.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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