Quatro anos depois de anunciar o fim da guerra, o presidente George Walker Bush anunciou ontem que vetou a lei de de despesas da guerra do Iraque aprovada na Câmara e no Senado porque estabelece prazos para a retirada das tropas americanas, alegando que deputados e senadores da oposição querem realizar as funções dos militares.
O projeto marcava o início da retirada para outubro e a volta das últimas tropas de combate para os Estados Unidos até março de 2008.
"Não faz sentido dizer ao inimigo quando você vai se retirar", declarou Bush. "Tudo o que os terroristas teriam de fazer seria marcar a data no seu calendário. Marcar um prazo para a retirada é marcar um prazo para o fracasso, e isso seria uma irresponsabilidade".
"Reconheço que muitos democratas viram nesta lei uma oportunidade para fazer uma declaração política contra a guerra", acrescentou o presidente americano. "Eles deram sua mensagem. Agora, está na hora de esquecer a política e apoiar nossas tropas com o dinheiro necessário".
A presidente da Câmara, deputada Nancy Pelosi, principal líder democrata no Congresso, alegou que os parlamentares "não darão um cheque em branco ao presidente".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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