quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Setembro é o mês do ano com menos mortes na pandemia

 Com mais 637 mortes e 27.979 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 notificados nesta quinta-feira, o Brasil chega a 21.425.777 casos confirmados e 596.800 vidas perdidas na pandemia. Setembro termina como o mês com o menor número de mortes por covid-19 do ano: 16.275.

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 1% em duas semanas para 540, enquanto a média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 8% em duas semanas para 16.831. 

Seis estados e o Distrito Federal apresentam tendência de alta nas mortes, mas, de acordo com o boletim epidemiológico da Fundação Oswaldo Cruz, 14 apresentam tendência de queda em longo prazo.

No mundo, já são 233.767.280 casos confirmados e 4.783.274 mortes. Mais de 211 milhões de pacientes se recuperaram, mas um terço apresenta sintomas de longo prazo num estudo feito pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Cerca de 17,8 milhões enfrentam casos leves ou médios e 88.638 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 116.241 casos e 2.790 mortes nesta quinta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (43.459.844) e de mortes (697.848). A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 26% para 111.210. A média de mortes dos últimos sete dias baixou 2% para 1.927.

A Índia relatou mais 277 mortes e 26.727 casos nesta quinta-feira, 13,6% a mais infecções do que na véspera. Soma o segundo maior número de casos confirmados (33.766.707) e o terceiro de mortes (448.339), depois de EUA e Brasil. 

Mais de 6,24 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 45,2% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2,3% nos países pobres.

A China lidera a vacinação com 2,2 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia (890,2 milhões, sendo 6,44 milhões na quinta-feira) e a União Europeia (562,5 milhões). Os EUA deram a primeira dose a 214,3 milhões de pessoas, 184,6 milhões (55,7% da população americana) completaram a vacinação e 5,2 milhões receberam a dose de reforço, num total de 404,1 milhões de doses aplicadas.

No Brasil, 146,6 milhões tomaram a primeira dose, 91,45 milhões (42,88% da população brasileira) completaram a vacinação e 882.684 receberam a dose de reforço, num total de 238,9 milhões de doses aplicadas. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 30 de Setembro

NAUTILUS ENTRA EM AÇÃO

    Em 1954, o Nautilus, primeiro submarino nuclear, entra em atividade. 

O Congresso dos Estados Unidos autoriza a fabricação do submarino nuclear em julho de 1951. A construção começa em 14 de junho de 1952 no estaleiro da General Eletric em Connecticut. Em 21 de janeiro de 1954, a primeira-dama Mamie Eisenhower quebra uma garrafa de champanha no casco e o Nautilus é lançado ao mar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Média de mortes por covid-19 fica estável em mais de 500

 Mais 643 mortes e 16.405 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram registrados no Brasil nesta quarta-feira, elevando os totais para 21.397.798 casos confirmados e 596.163 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 7% em duas semanas para 544. Está acima de 500 mortes por dia há 16 dias e mantém a estabilidade há cinco dias. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 6% em 14 dias para 16.455, com tendência de estabilidade.

No mundo, o total de casos confirmados está em 233.272.846, com 4.774.440 mortes. Mais de 210,5 milhões de pacientes se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sequelas de longo prazo. Cerca de 17,9 milhões enfrentam casos leves ou médios e 90.569 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 135.081 casos e 2.594 mortes nesta quarta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (43.349.304) e de mortes (695.115). A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 26% em duas semanas para 112.798, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 2% para 1.984.

A Índia notificou mais 23.529 casos e 311 mortes. É o segundo país em número de casos confirmados (33.739.980) e o terceiro em mortes (448.062).

Mais de 6,2 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 44,9% da população mundial receberam pelo menos uma dose, mas só 2,3% nos países pobres.

A China lidera a vacinação com 2,21 bilhões de doses, seguida pela Índia (883,5 milhões) e a União Europeia (560,3 milhões). Nos EUA, 214 milhões tomaram a primeira dose, 185,5 milhões (56% da população americana) completaram a vacinação e 4,9 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil aplicou a primeira dose em pouco menos de 146 milhões de pessoas, quase 90 milhões completaram a vacinação e 821.367 tomaram a dose de reforço. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 29 de Setembro

DIVISÃO DA POLÔNIA

    Em 1939, no início da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha e a União Soviética dividem a Polônia ao longo o Rio Bug, dando prosseguimento ao Pacto Germano-Soviético, firmado em 23 de agosto.

A Polônia é dividida no século 18 entre o Reino da Prússia, o Império Russo e o Império Austro-Húngaro. Só recupera a independência em 1918, no fim da Primeira Guerra Mundial (1914-18).

Depois da divisão entre Adolf Hitler e Joseph Stalin, volta a ser um país independente em 1918. Antes, em abril e maio de 1940, a polícia política soviética NKVD executa 22 mil militares, policiais, altos funcionários e líderes civis poloneses no Massacre da Floresta de Katyn.

Quando as covas rasas são descobertas, em 1943, a URSS acusa os nazistas. Só em 1990, na Era Mikhail Gorbachev (1985-91), a URSS reconheceu a responsabilidade pelo massacre.

MASSACRE DE BABI YAR

    Em 1941, começa nos arredores de Kiev, a capital da Ucrânia o Massacre de Babi Yar, em que os nazistas matam 34 mil homens, mulheres e crianças judias durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45).

O Exército da Alemanha ocupa Kiev em 19 de setembro. Logo, as SS (Schuzstaffel), tropas de choque do regime nazista, começam a cumprir a ordem de exterminar todos os judeus e os oficiais do regime comunista soviético.

Nesta data, 30 mil pessoas são levadas para a ravina de Babi Yar, obrigadas a tirar a roupa e metralhadas. O massacre sé concluído no dia seguinte.

Cerca de 6 milhões de judeus e 1 milhão de ciganos, além de comunistas, socialistas, oposicionistas, gays e deficientes foram mortas no Holocausto, num total estimado em 11 milhões.

SOLTA REPÓRTER DO PLAMEGATE

Em 2005, a repórter Judih Miller, do jornal The New York Times, sai da prisão federal de Alexandria, na Virgínia, depois de 2 meses e 23 dias, por concordar em testemunhar no inquérito sobre a revelação de identidade da agente da CIA (Agência Central de Inteligência) Valerie Plame.

Miller decide falar depois que a fonte que estava protegendo, Lewis Scooter Libby, chefe de gabinete do vice-presidente Dick Cheney a autoriza.

O Caso Plame começa em 6 de julho de 2003, quando o marido dela, o diplomata Joseph Wilson, publica artigo no New York Times contestando o principal argumento do governo George W. Bush (2001-9) para justificar a invasão do Iraque em março de 2003, que o ditador Saddam Hussein tria armadas de destruição em massa.

Oito dias depois, em 14 de julho, a identidade de Plame é revelada, o que é crimes nos Estados Unidos por se tratar de uma agente secreta. Wilson vê no ato um retaliação da Casa Branca. Miller fala com Libby dias antes, mas se nega a revelar a fonte aos investigadores com base numa regra de ouro do jornalismo.

Libby é condenado em 6 de março de 2007 e sentenciado em junho do mesmo ano a dois anos e meio de prisão e US$ 250 mil de multa. Mas o presidente Bush comuta a pena e ele não chega a ser preso. Miller deixa o NY Times depois de 28 anos.

QUEDA RECORDE EM WALL STREET

    Em 2008, durante a Grande Recessão (2008-9), o Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, sofre a maior queda em pontos da história (777,68) quando o Congresso não aprova o Programa de Alívio de Ativos Tóxicos (TARP), o plano de resgate do sistema financeiro, abalado desde 15 de setembro pela falência do banco de investimentos Lehman Brothers, no valor de US$ 750 bilhões.

O resgate do sistema financeiro é aprovado e a maior parte é devolvida ao governo pelas empresas financeiras.

Depois da posse de Barack Obama, o Congresso aprova um plano de recuperação da economia de US$ 787 bilhões. A maior economia do mundo volta a crescer no segundo semestre de 2009 e segue em alta até ser abalada pela pandemia do coronavírus. O desemprego chega a um pico de 10% e cai até a pandemia.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Brasil ultrapassa 595 mil mortes na pandemia

 Com mais 818 mortes e 16.904 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 notificados nesta terça-feira, o Brasil chegou a 21.381.393 casos confirmados e 595.520 vidas perdidas na pandemia. No mundo, o contágio e as mortes caíram 10% na semana passada.

A média diária de mortes dos últimos sete dias no Brasil subiu para 569, mas caiu 5% em duas semanas, o que indica estabilidade. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 26% em duas semanas para 19.602, com tendência de alta.

No mundo, são 232.872.867 casos confirmados e 4.767.576 mortes. Cerca de 210 milhões de pacientes se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sequelas de longo prazo. Mais de 17,5 milhões enfrentam casos leves ou médios e 91.780 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 123.828 casos e 3.236 mortes nesta terça-feira. Têm agora 43.232.152 casos confirmados e 693.069 mortes, os maiores números absolutos no mundo. A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 26% para 114.395, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 7% para 2.026.

A Índia notificou mais 18.870 casos e 378 mortes. O país tem o segundo maior número de casos confirmados (33.716.451) e o terceiro de mortes (447.751).

Mais de 6,18 milhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 44,7% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2,3% da população dos países pobres.

A China aplicou mais de 2,2 bilhões de doses, seguida pela Índia com 876,7 milhões e a União Europeia com 559,7 milhões. Nos EUA, 213,8 milhões de pessoas tomaram a primeira dose, 185,3 milhões (55,9% da população americana) completaram a vacinação e 4,6 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil aplicou a primeira dose em 145,5 milhões, pouco menos de 89 milhões completaram a vacinação e 750.330 tomaram a dose de reforço. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 28 de Setembro

 CONQUISTA NORMANDA

    Em 1066, Guilherme, o Conquistador, Duque da Normandia, invade a Inglaterra, iniciando uma nova era na história do país depois de vencer o rei Haroldo II na Batalha de Hastings, em 14 de outubro, com a ajuda de arqueiros e cavalaria, armas de guerra decisivas na Idade Média.

Guilherme era filho bastardo de Roberto I, Duque da Normandia. Como não tinha outros filhos, o duque o nomeou sucessor. Com a morte do pai, em 1035, aos sete anos, Guilherme vira Duque da Normandia.

Em 1051, ele teria visitado o rei Eduardo, o Confessor, seu primo, que não tinha filhos e teria lhe prometido o trono da Inglaterra. Mas, no seu leito de morte, Eduardo muda de ideia e oferece o trono a Haroldo Godwinson, filho da família mais nobre da Inglaterra, mais poderoso do que o próprio rei.

Quando Eduardo morre e Haroldo é proclamado sucessor, Guilherme não aceita e prepara a invasão. Haroldo II também enfrenta o rei Haroldo III, da Noruega, e o próprio irmão, Tostigo, que unem forças e invadem a Inglaterra vindo da Escócia.

Haroldo II vence e mata os dois na Batalha de Stamford Bridge, em 25 de setembro. Ao fazer isso, deixa desguarnecido o Canal da Mancha. Três dias depois, Guilherme desembarca em Pevensey com 7 a 12 mil homens, a metade arqueiros e cavaleiros.

Então, Haroldo marcha para o Sul com um exército de 5 a 13 mil homens, quase todos soldados de infantaria. A Batalha de Hastings começa às nove da manhã e vai até o anoitecer. A morte de Haroldo II sela a derrota dos anglo-saxões. Estima-se que tenham morrido 2 mil homens de cada lado. Nunca mais um anglo-saxão ocupou o trono da Inglaterra.

Guilherme I é coroado no Natal de 1066 na Abadia de Westminster, dando início à Dinastia Normanda. A Conquista Normanda é consolidada com a expropriação das terras dos ingleses, entregue a seus aliados do continente, e o expurgo dos ingleses da Igreja e de altos cargos governamentais. Muitos anglo-saxões fogem para a Escócia, a Irlanda e a Escandinávia.

A língua inglesa, uma mistura do francês antigo, do latim e de línguas germânicas dos anglo saxões, é um fruto da Conquista Normanda.

Outra consequência foi a formação de um reino que ia da Inglaterra à Normandia, no Norte da França, e que mais tarde incluiria a Aquitânia, levando o rei da Inglaterra a reivindicar várias vezes a coroa francesa, como na Guerra dos Cem Anos (1337-1453).

Só em 1801, no início da era de Napoleão Bonaparte, o então Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda abre mão da reivindicação de soberania sobre a França, inclusive porque o imperador da França poderia reivindicar a coroa britânica. Napoleão só não invade a Inglaterra porque a Marinha Real britânica sob o comando do almirante Horácio Nelson venceu os franceses nas batalhas de Abukir (1799) e Trafalgar (1805).

LEI DO VENTRE LIVRE

    Em 1871, o Senado aprova e entra em vigor no Brasil a Lei do Ventre Livre, que dá liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir desta data dentro do movimento pela libertação da escravatura.

Mais de 5 milhões de africanos são trazidos para o Brasil como escravos desde o século 16. Com a Revolução Industrial, em 1807, o Reino Unido abole a escravidão porque a indústria precisa de consumidores e começa a pressionar outros países a fazer o mesmo.

O Brasil proíbe o tráfico de escravos em 1850 com a Lei Eusébio de Queirós. No mesmo ano, o deputado cearense Silva Guimarães apresenta um projeto para libertar as crianças filhas de escravos, mas a proposta é rejeitada.

Em 1866, o Visconde de São Vicente propõe cinco projetos que o Conselho de Estado unifica as propostas no que seria a base da Lei do Ventre Livre, mas a Guerra do Paraguai (1864-70) atrasa a tramitação. O projeto volta em 1871. Também é chamado de Lei Rio Branco, por ter sido aprovada sob o primeiro-ministro José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco, pai do Barão do Rio Branco, o mais importante ministro das Relações Exteriores do Brasil.

FIDEL DEIXA CUBANOS SAÍREM

    Em 1965, o ditador Fidel Castro anuncia que todos os cubanos quiserem sair do país são livres para fazer isso. deflagrando uma onda migratória em que centenas de milhares migram de Cuba para a Flórida.

A revolução toma o poder em Havana em 1º de janeiro de 1959, depois de anos de luta contra a ditadura de Fulgencio Batista, apoiada pelos Estados Unidos, que apoiam a fracassada tentativa de invasão da Baía dos Porcos em abril de 1961.

Na Crise dos Mísseis em Cuba, em outubro de 1962, os EUA reagem à tentativa da União Soviética de instalar mísseis nucleares na ilha. O mundo nunca esteve tão perto de uma guerra nuclear. Em troca da retirada dos mísseis, os EUA fazem um acordo tácito para não invadir Cuba.

DEGELO DO ÁRTICO

    Em 2018, o navio de carga Venta Maersk chega a São Petersburgo, na Rússia Europeia, mais de um mês depois de sair de Vladivostok, no extremo leste do país, viajando por uma rota aberta no Polo Norte pelo degelo do Oceano Ártico.

Antes da redução da calota polar ártica pelo aquecimento global, a viagem era feita contornando o Sudeste Asiático, e atravessando o Oceano Índico para cruzar o Canal de Suez e o Mar Mediterrâneo até chegar ao Oceano Atlântico. 

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Brasil tem menor número de mortes por covid-19 em 10 meses

 O Brasil notificou mais 218 mortes e 15.092 diagnósticos positivos da doença de coronavírus de 2019. É o menor número de mortes no país desde 22 de novembro. O total de casos confirmados chegou a 21.364.489, com 594.702 vidas perdidas na pandemia desde março do ano passado.

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu para 524, mas subiu 1% em duas semanas, com tendência de estabilidade. A média diária de casos dos últimos sete dias cresceu 23% em duas semanas para 18.588, com tendência de alta.

No mundo, são 232.369.617 casos confirmados e 4.756.938 mortes. Mais de 209,5 milhões de pacientes se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sequelas de longo prazo. Pouco menos de 18 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 92.131 estão em estado grave.

Com a inclusão de casos não comunicados no fim de semana, os Estados Unidos registraram nesta segunda-feira  mais 180.493 casos e 2.789 mortes por covid-19. Têm mais casos confirmados (43.116.448) e mais mortes (690.434) do que qualquer outro país. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias os EUA caiu 33% em duas semanas para 117.966, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 12% para 2.052. 

Pela primeira vez em seis meses, a Índia notificou menos de 20 mil casos novos num dia. Foram mais 18.795 casos, queda de 27,8% em um dia, e 179 mortes. O país soma o segundo maior número de casos confirmados (33.693.148) e o terceiro de mortes (447.406) na pandemia.

Mais de 6,13 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas hoje no mundo; 44,5% da população mundial receberam ao menos uma dose, mas só 2,2% nos países de baixa renda.

A China aplicou mais de 2,2 bilhões de doses. Pela quinta vez, a Índia aplicou mais de 10 milhões de doses num dia, chegando a um total de mais de 580 milhões. A União Europeia, aplicou 558,4 milhões. Nos EUA, 213,7 milhões tomaram a primeira dose, 183,9 milhões (55,47% da população americana) completaram a vacinação e 4 milhões tomaram a dose de reforço, num total de 401,6 milhões de doses.

O Brasil deu a primeira dose a 145 milhões de pessoas, mais de 87,4 milhões (40,99% da população brasileira) completaram a vacinação e 669.515 receberam a dose de reforço, nm total de 233,1 milhões de doses aplicadas. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 27 de Setembro

COMPANHIA DE JESUS

    Em 1540, o papa Paulo III dá a Inácio de Loyola a carta reconhecendo a criação da Companhia de Jesus ou Ordem dos Jesuítas, que teria um papel fundamental na Contrarreforma, a reação da Igreja Católica à Reforma Protestante, e na colonização da América Latina.

Inácio de Loyola, um ex-soldado do Exército da Espanha, funda o movimento em agosto de 1534 com seis estudantes. Eles fazem votos de castidade e pobreza, e fazem planos para converter os muçulmanos.

Como na Terra Santa o Império Bizantino está em guerra com o Império Otomano, sem poder chegar em Jerusalém, Inácio de Loyola vai a Roma e pede autorização ao papa para criar a ordem.

Logo, os jesuítas vão para a América Latina, onde fundam São Paulo e criam a chamada República Comunista Cristã dos Guaranis, para o Congo, a Etiópia e a Índia. Santo Inácio de Loyola foi canonizado.

PAZ AMERICANA

    Em 1779, durante a Guerra da Independência (1775-83), o Congresso Continental nomeia John Adams, seria o segundo presidente dos Estados Unidos (1797-1801), como ministro plenipotenciário para ir à França negociar tratados de paz e de comércio com o Império Britânico.

A guerra começa em abril de 1775 sem o objetivo de proclamar a independência, o que acontece em 4 de julho de 1776. Até então, era uma guerra civil dentro do Império Britânico, com os colonos americanos reivindicando mais direitos.

O navio de Adams não chega a Brest, na França. Aporta em El Ferrol, no Noroeste da Espanha. Os americanos atravessam os Montes Pirineus no lombo de mulas e chegam a Paris em fevereiro de 1780.

RENDIÇÃO DA POLÔNIA

    Em 1939, a Polônia se renda à Alemanha Nazista, que prende 140 mil militares poloneses e começa uma campanha de terror contra a elite do país, executando empresários, fazendeiros, médicos e intelectuais na chamada Ação Extraordinária de Pacificação.

Numa única diocese, 214 padres são mortos porque os nazistas temem que a Igreja Católica seja um foco de resistência. A perseguição aos judeus levou à instalação do campo de concentração de Auschwitz num antigo quartel do Exército da Polônia.

EIXO DO MAL

    Em 1940, a Alemanha Nazista e a Itália Fascista assinam o pacto tripartite com o Império do Japão, formando o Eixo, que se opunha aos aliados (Reino Unido e depois Estados Unidos e União Soviética) na Segunda Guerra Mundial (1939-45). 

Os objetivos do Eixo são a expansão territorial, com a formação de impérios com base na conquista militar, acabar com a ordem mundial pós-Primeira Guerra Mundial e com o comunismo soviético.

Em 1º de novembro de 1936, uma semana depois de firmar um tratado de amizade, a Alemanha e a Itália anunciam a criação do Eixo Roma-Berlim. 

Em 25 de novembro de 1936, a Alemanha nazista e o Japão imperial assinam o Pacto Anti-Internacional Comunista (Comintern) em oposição à URSS. A Itália adere em 6 de novembro de 1937. 

Em 22 de maio de 1939, a Alemanha e a Itália firmam um tratado conhecido como Pacto de Aço, formalizando a aliança do Eixo através de provisões militares. 

Depois do início da guerra, em 27 de setembro de 1940, a Alemanha, a Itália e o Japão assinam o Pacto Tripartite, mais conhecido como o Eixo.

PRIMAVERA EM SILÊNCIO

    Em 1962, Rachel Carson lança o livro Primavera Silenciosa, um marco do início do movimento ecológico nos Estados Unidos, publicado inicialmente na revista The New Yorker, para alertar sobre o impacto dos agrotóxicos sobre a natureza.

Carson conclui um mestrado em zoologia na Universidade Johns Hopkins em 1932. Nas próximas décadas, pesquisa os ecossistemas da Costa Oeste.

No fim dos anos 1950, manifesta preocupação com a ação pesticidas sobre o ambiente natural. A Sociedade Audubon lhe pediu então que escrevesse um livro com foco principal no DDT.

A indústria química reagiu com dureza, acusando-a se ser "uma defensora fanática do culto do equilíbrio da natureza" e "provavelmente comunista". Ela morreu de câncer dois anos depois da publicação do livro.

Os EUA criaram a Agência de Proteção Ambiental em 1970 e o DDT começou a deixar de ser usado a partir de 1972.

Brasil tem média de mais de 500 mortes por dia há 13 dias

 Mais 238 mortes e 8.621 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados neste domingo no Brasil, elevando os totais para 21.349.397 casos confirmados e 594.484 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias está acima de 500 há 13 dias. Com recuo de 13% em duas semanas, está em 528 por dia. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 5% em duas semanas para 16.091.

No mundo, o total de casos confirmados está 231.812.195, com 4.747.800 mortes. Cerca de 209 milhões de pacientes se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sintomas de longo prazo. Pouco menos de 18 milhões enfrentam casos leves ou médios e 93.074 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 31.273 casos e 254 mortes, números baixos provavelmente por causa da subnotificação dos fins de semana. A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 18% nas últimas duas semanas para 119.883. A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 23% em duas semanas para 2.031.

Mais de 6,11 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 44,4% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2,2% nos países pobres. A China aplicou mais de 2,2 bilhões de doses, seguida pela Índia, a União Europeia e os EUA.

O Brasil aplicou a primeira dose em 144,5 milhões de pessoas, 86,7 milhões (40,65% da população brasileira) completaram a vacinação e 607.647 receberam a dose de reforço.

domingo, 26 de setembro de 2021

Social-democracia vence na Alemanha por margem estreita

A Era Angela Merkel termina com o pior resultado nas urnas da direita conservadora da Alemanha no pós-guerra. A aliança da União Democrata-Cristã (CDU) com a União Social-Cristã (CSU), de Merkel, conquistou apenas 24,1% dos votos nas eleições parlamentares deste domingo contra 25,7% do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD). Os extremistas perderam.

Os líderes dos dois grandes partidos, Olaf Scholz (SPD) e Armin Laschet (CDU), se declararam vencedores e prontos para formar o novo governo. Como a lei alemã permite, ambos tentarão articular uma coalizão. 

Seus partidos recebiam 90% dos votos no passado. Hoje, ficam com 50%. Vão precisar do apoio de mais dois partidos, Os Verdes, que receberam 14,8% dos votos e o Partido Liberal-Democrata (FDP), que teve 11,5%. Os ecologistas querem mais impostos e mais gastos públicos. Os liberais-democratas defendem o liberalismo econômico. As negociações podem se arrastar por semanas por semanas ou até meses.

Com o SPD na chefia do governo, seria a coalizão sinal de trânsito: vermelha (SPD), amarela (FDP) e verde (Verdes). A alternativa é a coalizão Jamaica: preta (CDU-CSU), amarela (FDP) e verde (Verdes). Mas não se pode descartar a chance de uma grande coalizão entre CDU-CSU e SPD, como a do atual governo Merkel.

Scholz argumentou que a maioria relativa votou no SPD porque "quer uma mudança no governo", embora seja vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças desde 14 de março de 2018 na grande aliança entre CDU-CSU e SPD. Os alemães votaram para mudar, mas não muito. O próprio Scholz acenou com uma certa continuidade.

Apesar da derrota, Laschet reivindica o direito de tentar formar um governo. Enquanto os partidos não se entendem, Angela Merkel (2005-21) continua no poder como chanceler (primeira-ministra) interina.

ESTADISTA

Num mundo carente de líderes internacionais visionários, a chanceler alemã deixa o poder depois de 16 anos exaltada, com ampla aprovação dentro e fora da Alemanha como a "última estadista", a "mulher mais poderosa do mundo" (é mesmo) e elegias do gênero. Foi uma líder racional, forte e decidida numa era de populistas inconsequentes e temerários como o ex-presidente americano Donald Trump e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

A menina criada sob o regime comunista da Alemanha Oriental se destacou depois da queda do Muro de Berlim. Chamou a atenção do chanceler Helmut Kohl, que a nomeou para ministra da Família e da Mulher em 1991 e ministra do Meio Ambiente em 1994.

Líder da CDU desde o ano 2000, Merkel comandou a oposição na Bundestag (Câmara Federal) ao governo Gerhard Schröder (1998-2005), que derrotou nas eleições de 2005. 

Doutora em química, Merkel soube enfrentar a pandemia com a ciência. Teve um sucesso inicial ao impor o confinamento. Sob pressão de governadores estaduais e empresários, reabriu a economia cedo demais. A Alemanha soma 4,2 milhões de casos confirmados e pouco menos de 94 mil mortes na pandemia. É o 14º país do mundo em número absoluto de mortes e 52º em mortes por habitante.

Sob Merkel, a Alemanha cresceu 34%, mais do que o dobro do Reino Unido e da França, firmando o país como maior economia da Europa e a quarta do mundo, com um produto interno bruto de US$ 4,3 trilhões, quase R$ 23 trilhões.

REFUGIADOS

Quando os refugiados das guerras no Grande Oriente Médio correram para as fronteiras da União Europeia (UE), Merkel honrou o compromisso histórico da Alemanha no pós-guerra para purgar os crimes do passado nazista. Acolheu mais de 1 milhão de refugiados, uma medida correta, mas que levou ao ressurgimento da extrema direita no partido Alternativa para a Alemanha (AfD), que conquistou 10,5% dos votos hoje, enquanto a Esquerda radical ficou com 4,9%.

A votação do AfD explica o pior resultado da aliança da direita conservadora CDU-CSU. Para evitar a presença de comunistas e nazistas no Parlamento no pós-guerra, a então Alemanha Ocidental introduziu uma cláusula de barreira. Para ter representação na Câmara Federal, um partido precisa de no mínimo 5% dos votos.

Até 2017, quando a crise dos refugiados estourou nas urnas e tornou a AfD o terceiro maior partido no Parlamento, com 12,6% dos votos, a direita republicana da CDU-CSU ia o suficiente para a direita para evitar o crescimento de partidos neonazistas. A crise dos refugiados rompeu esta barreira. A extrema direita voltou ao Parlamento da Alemanha pela primeira vez desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45).

LEGADO

Depois de Adolf Hitler (1933-45), os alemães preferem líderes chatos e metódicos com o estilo de governanta alemã de Angela Merkel, sem drama nem estridência. Ela soube desdramatizar crises como na anexação da Crimeia pela Rússia e na intervenção militar russa no Leste da Ucrânia, em 2014, quando foi uma ponte entre o presidente americano, Barack Obama, e o ditador russo, Vladimir Putin. Também enquadrou o Reino Unido nas negociações para a saída da UE de modo a preservar o bloco.

Só Otto von Bismarck (1871-90), o Marechal de Ferro, chanceler da unificação da Alemanha, em 1871, e Helmut Kohl (1982-98), o chanceler da reunificação, em 1990, governaram mais tempo do que ela. Se o novo governo não tomar posse até 17 de dezembro, Merkel ultrapassa seu padrinho.

Bismarck fundou um império e criou o primeiro sistema de previdência social da Europa. É o pioneiro do modelo social-democrata europeu, adotado nos países com o maior índice de desenvolvimento humano. 

Kohl reunificou o país, liderou a criação da União Europeia e concordou com a substituição do marco alemão, símbolo da estabilidade econômica do pós-guerra, na união monetária que criou o euro.

ORDOLIBERALISMO

As realizações de Merkel são bem mais modestas, comenta a revista inglesa The Economist. Faltou uma visão estratégica para construir o futuro da Alemanha e da Europa. O ordoliberalismo, o neoliberalismo alemão, e sua obsessão com o equilíbrio fiscal levou à aprovação de uma lei, em 2009, para zerar o déficit orçamentário, quando o governo poderia aproveitar os juros historicamente baixos para investir.

Isto não só impediu investimentos públicos em infraestrutura em geral e, em especial, para acelerar a transição digital e a descarbonização da economia para mitigar o aquecimento global. Prejudicou o projeto europeu reduzindo os ganhos da Alemanha com a integração econômica.

Na questão do clima, apesar da alta consciência ecológica do povo alemão, com o fechamento das usinas nucleares depois do acidente nuclear de Fukushima, no Japão, em 11 de março de 2011, a Alemanha tem o maior consumo de combustíveis fósseis por habitante entre as grandes economias da Europa. Com 44% da energia elétrica gerada por carvão, gás ou petróleo, está atrasada na descarbonização e na construção da economia do futuro.

CRISE DO EURO

Quando a Grande Recessão (2008-9) se transformou na Crise do Euro (2009-14), a Grécia, a Irlanda, Portugal, a Espanha e Chipre não conseguiram honrar suas dívidas e precisaram de ajuda do Grupo do Euro, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A Itália, terceira maior economia da Zona do Euro, correu risco de dar calote.

A Alemanha foi inflexível ao rejeitar a mutualização da dívida, a emissão de bônus lastreados por todos os países da Eurozona, o que só aceitou agora para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Na Grécia, submetida a uma austeridade fiscal punitiva, Merkel chegou a ser pintada na imprensa com o bigodinho de Hitler.

Para o contribuinte alemão, não cabe a si bancar as dívidas de povos do Sul da Europa que considera indisciplinados, como gregos, português, espanhóis e italianos. Faltou uma visão estratégia para entender que a economia alemã é a maior beneficiária da integração econômica do continente no mercado comum europeu.

Merkel foi uma líder indispensável para debelar as crises da UE. Mas deixa um vácuo de liderança, não avançou na construção da arquitetura do bloco europeu, é acusada de ser leniente com o autoritarismo da China e da Rússia, com que prefere conseguir negócios para as empresas alemãs, e até mesmo com o autoritarismo interno da Hungria e da Polônia na UE.

O mundo precisa muito mais do que uma governanta alemã.

Hoje na História do Mundo: 26 de Setembro

 DRAKE COMPLETA VOLTA AO MUNDO

    Em 1580, ao ancorar em Plymouth, na Inglaterra, o navegador e corsário inglês Francis Drake se torna o primeiro comandante a completar a volta ao mundo, já que o português Fernão de Magalhães morreu nas Filipinas na primeira viagem de circunavegação da Terra, completada por seu subcomandante, Juan Sebastián Elcano.

Drake sai da Inglaterra em 13 de dezembro de 1577 para saquear colônias da Espanha no Oceano Pacífico. Dos cinco navios, só um, o Golden Hind, atravessa o Estreito de Magalhães, ataca as colônias espanholas da América do Sul e segue rumo à América do Norte em busca de uma passagem norte para voltar ao Oceano Atlântico.

O Golden Hind vai até a altura de onde fica hoje o estado de Washington, nos Estados Unidos, e antes de atravessar o Pacífico para perto da Baía de São Francisco para reparos. Drake chama o local de Nova Albion. É o primeiro a reivindicar para a coroa da Inglaterra a soberania do que é hoje parte dos EUA.

Ao visitar seu navio em 1581, a rainha Elizabeth I o ordena cavaleiro. Drake seria um dos comandantes responsáveis pela vitória sobre a Armada Invencível da Espanha, em 1588.

PRIMEIRO DEBATE PRESIDENCIAL NA TV

    Em 1960, o senador John Kennedy e o vice-presidente Richard Nixon fazem em Chicago o primeiro debate na televisão de dois candidatos à Presidência dos Estados Unidos. 

Kennedy foi considerado vencedor por ficar mais a vontade diante das câmeras, enquanto Nixon e não usar maquiagem e parecia nervoso. 

O sociólogo canadense Marshall McLuhan, o papa das telecomunicações, observou que Kennedy parecia o xerife simpático e bonachão de uma pequena cidade do interior, enquanto Nixon agia como o advogado da companhia ferroviária que vai ferrar a cidade.

Nixon teria saído um pouco melhor no segundo e no terceiro debate. O quarto e último foi em 21 de outubro.

Em 8 de novembro, JFK vence a eleição com 34.220.984 votos (49,7%) contra 34.108.157 (49,6%) de Nixon e 303-219 no Colégio Eleitoral.

Com o assassinato de Kennedy, em 22 de novembro de 1963, assume a Presidência o vice-presidente Lyndon Johnson, que se nega a debater na TV na eleição de 1964. 

Por causa de sua impopularidade causada pela Guerra do Vietnã, Johnson desiste de disputar a reeleição em 1968.  O favorito é Robert Kennedy, baleado mortalmente em 5 de junho, no dia em que garante a indicação ao vencer a eleição primária da Califórnia.

Nixon é o candidato do Partido Republicano e se nega a debater com o democrata Hubert Humphrey. Os debates voltam em 1976, quando Gerald Ford, o único presidente não eleito (é presidente da Câmara quando Nixon renuncia), perde a reeleição para o ex-governador da Geórgia Jimmy Carter.

sábado, 25 de setembro de 2021

Brasil passa de 594 mil mortes na pandemia

 Com mais 548 mortes e 13.972 diagnósticos positivos notificados hoje, o Brasil soma agora 21.340.776 casos confirmados e 594.246 vidas perdidas na pandemia do coronavírus de 2019. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 12% em duas semanas para 528. Dez estados e o Distrito Federal apresentam tendência de alta nas mortes. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 2% depois da confusão causada pela mudança de metodologia do Ministério da Saúde. Está em 16.170.

No mundo, já são 231.453.024 casos confirmados e 4.742.684 mortes. Mais de 208,5 milhões de pacientes se recuperaram, embora a maioria dos hospitalizados tenha sequelas de longo prazo, a chamada covid longa. Cerca de 18,1 milhões apresentam sintomas leves ou casos médios e 94.906 estão em estado grave.

Com a subnotificação dos fins de semana, os Estados Unidos registraram mais 62.219 casos e 770 mortes neste sábado. Somam o maior número absoluto de casos confirmados (42.899.671) e de mortos (687.723). A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 16% em duas semanas para 123.074, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 26% no mesmo período para 2.062.

Um tribunal nova-iorquino suspendeu temporariamente a vacinação obrigatória para professores e funcionários das escolas da Cidade de Nova York.

Na Europa, o Reino Unido registrou 122 mortes em 24 horas, a Itália 50 e a França 29. Centenas de holandeses protestaram em Haia contra a exigência do passaporte da vacina para entrar em bares, restaurantes, cinemas, teatros e outros locais de uso público.

A Coreia do Sul relatou um recorde de 3.273 casos novos num dia, mais de 70% na Grande Seul, depois de um feriadão que deve ter ajudado a propagar o vírus. Cerca de 45% dos sul-coreanos completaram a vacinação

Mais de 6,1 bilhão de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 44,3% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2,2% nos países pobres.

Cuba começou a exportar vacinas. Enviou ao Vietnã o primeiro lote de um total de 5 milhões de doses. O Vietnã controlou bem a doença no início da pandemia, mas sofreu com a variante delta. Soma hoje 18,4 mil mortes e quer relaxar as medidas restritivas para reativar a economia

O Brasil aplicou a primeira dose em 144,7 milhões, mais de 82,66 milhões (40,7% da população brasileira) completaram a vacinação e 550.898 receberam a dose de reforço. Meu balanço semanal da pandemia (repetindo):

Hoje na História do Mundo: 25 de Setembro

CONGRESSO APROVA DIREITOS FUNDAMENTAIS

    Em 1789, o Congresso aprova as 12 primeira emendas à Constituição dos Estados Unidos, inspiradas pela Lei de Direitos de 1689 na Inglaterra e consideradas em conjunto uma declaração de direitos fundamentais: liberdade de imprensa, liberdade religiosa, liberdade de associação, direito de processar o Estado, direito de portar armas, direito de ficar em silêncio para não se incriminar, entre outros. 

Como a Constituição exige ratificação por 75% dos estados, as emendas são encaminhadas para ratificação, processo concluído em dezembro de 1791. Duas emendas não são ratificadas.

CÚPULA EUA-URSS

    Em 1959, durante a Guerra Fria, no fim de uma visita aos Estados Unidos, o líder da União Soviética, Nikita Kruschev (1954-64), faz uma reunião de dois dias com o presidente Dwight Eisenhower (1953-61). 

Os dois dirigentes se entendem sobre uma série de questões, mas a espionagem e o abate de um avião-espião americano U-2, em maio de 1960, acaba com a esperança de melhora nas relações entre as duas superpotências.

Os EUA e a URSS chegariam ao momento mais tenso e perigoso de 14 a 27 de outubro de 1962, na Crise dos Mísseis em Cuba, quando o governo John Kennedy (1961-63) impõe um bloqueio aeronaval à ilha e ameaça invadir o país para impedir a instalação de mísseis nucleares soviéticos.

Os mísseis só foram descobertos por um U-2 porque estavam expostos antes da instalação do sistema de defesa antiaérea que permitiria derrubar o avião-espião. Em 27 de outubro, quando a URSS cede e Kruschev faz um acordo com Kennedy, Cuba derruba um U-2, mas a crise está desarmada. 

IRA SE DESARMA

    Em 2005, sete anos depois do Acordo de Paz na Sexta-Feira Santa e dois dois anos depois de anunciar a intenção de se desarmar, o Exército Republicano Irlandês (IRA) entrega armas escondidas em locais secretos a uma comissão independente de desarmamento.

Quando a Irlanda se tornou independente do Reino Unido, em 1922, seis condados da Província do Úlster continuaram sob o domínio britânico. O IRA, fundado em 1917, manteve a determinação de lutar pela libertação total e a reunificação do país.

A discriminação dos católicos, republicanos e nacionalistas irlandeses na Irlanda do Norte pega fogo nos anos 1960. Com o aumento da agitação social e da violência política, o Exército Real britânico intervém na Irlanda do Norte em agosto de 1969.

O IRA então se divide e o IRA provisório volta à luta armada, iniciando a guerra civil na Irlanda do Norte, que mataria 3,5 mil pessoas nos próximos 30 anos. A demora em entregar as armas depois do acordo de 1998 atrasou a implementação do plano de paz.

Conselho Médico da Índia rejeita cloroquina e ivermectina contra covid

 A Força-Tarefa Conjunta Nacional do Conselho Indiano de Pesquisa Médica retirou a hidroxicloroquina e a vermectina da lista de medicamentos usados no tratamento da doença do coronavírus de 2019. Estão autorizados Remdesivir e Tocilizumab.

O Brasil notificou ontem mais 680 mortes e 18.844 diagnósticos positivos de covid-19, elevando o total para 21.326.804 casos confirmados e 593.698 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias está há 11 dias acima de 500. Ficou em 565, com alta de 21% em duas semanas. A média diária de casos novos subiu 92% em duas semanas para 32.038. Ambas apresentam tendência de alta.

No mundo, o total de casos confirmados chegou a 231.379.222, com 4.741.510 mortes. Mais de 208 milhões de pacientes sobreviveram, a maioria dos hospitalizados com sequelas de longo prazo, e 85.324 estão em estado grave. A média diária de mortes dos últimos sete dias no mundo recuou 10% em duas semanas para 8.088. A média diária de casos novos em 7 dias baixou 14% em duas semanas para 487.256.

Os Estados Unidos registraram mais 138.243 casos e 2.242 mortes na sexta-feira. Têm o maior número absoluto de casos confirmados (42.887.060) e de mortes (687.572). A média diária de casos confirmados dos últimos sete dias caiu 16% em duas semanas para 123.076. A média de mortes cresceu 26% em duas semanas para 2.062.

A Índia relatou mais 29.616 casos e 290 mortes na quarta-feira. Tem o segundo maior número de casos (33.624.419) e o terceiro de mortes (446.658).

Mais 6,07 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora; 44,1% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2,2% nos países pobres, de acordo com a Universidade de Oxford.

A China aplicou 2,2 bilhões de doses e mais de 1 bilhão de chineses estão plenamente vacinados. A Índia inoculou mais 7,22 milhões de doses em 24 horas, num total de 848,9 milhões de doses aplicadas. A União Europeia vem em seguida. Nos EUA, 212,9 milhões tomaram a primeira dose, 183 milhões (55,2% da população americana) completaram a vacinação e 3,6 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil aplicou a primeira dose em 144 milhões de pessoas, 85,77 milhões (40,21% da população brasileira) completaram a vacinação e 521.620 tomaram a dose de reforço. Meu balanço semanal da pandemia:


sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Hoje na História do Mundo: 24 de Setembro

MAOMÉ COMPLETA A HÉGIRA

    Em 622, o profeta Maomé completa a Hégira, a fuga de Meca para Medina, na Arábia, marco da fundação do islamismo, o ano 1 do calendário da segunda maior religião da humanidade, com 1,8 bilhões de fiéis, depois do cristianismo, com 2,3 bilhões.

Maomé nasceu em 570. Com a morte do pai antes dele nascer, da mãe aos 6 anos e de um avô aos 8, é criado por um tio, Abu Talib. Já adulto, de tempos em tempos vai para uma caverna no Monte Hira, perto de Meca. Em 610, tem uma visão do arcanjo Gabriel, que anuncia que o profeta "é um mensageiro de Deus".

Começa uma série de revelações que inclui o Corão, livro sagrado dos muçulmanos, a palavra de Deus, supostamente ditada a Maomé pelo anjo Gabriel. Ele se considera o último profeta da tradição judaico-cristã e pega elementos destas religiões para criar a sua. Em 615, Maomé tem 100 seguidores. Suas críticas morais e a doutrina monoteísta incomodam.

Quando o tio morre, em 619, Maomé, já está sendo perseguido. Em 622, um grande grupo de convertidos de Medina vão para Meca para defender o profeta. Ele recomenda aos seguidores que voltem a Medina em pequenos grupos. 

Ao saber que os muçulmanos estão indo para Medina, as autoridades de Meca tentam matar o profeta, que foge. Em Medina, Maomé organiza a religião e a comunidade de seguidores.

Como a Arábia do século 7 vivia em estado de anarquia, o islamismo é uma religião com um projeto político, principalmente de propagar a fé. Um século depois da morte de Maomé, o islamismo dominava a Península Arábica, o Norte da África e a Península Ibérica.

CRIADA SUPREMA CORTE

    Em 1789, o presidente George Washington sanciona a Lei Judiciária aprovada pelo Congresso, criando a Suprema Corte dos Estados Unidos, inicialmente com seis juízes que serviriam até a morte ou aposentadoria, não podendo ser afastado, a não ser em processo de impeachment.

Dois dias depois, o Senado aprova as nomeações. A primeira sessão da Corte é realizada em 1 de fevereiro de 1790, em Nova York.

O Art. 3 da Constituição dos EUA dá à Suprema Corte o papel de guardiã das leis, especialmente quando há questões constitucionais. Desde 1805, fica estabelecido que cabe à Corte interpretar a Constituição. Desde 1869, tem nove ministros.

BULGÁRIA PEDE TRÉGUA AOS ALIADOS

    Em 1918, a Bulgária propõe um cessar-fogo aos aliados (Estados Unidos, França, Reino Unido e Sérvia) para encerrar sua participação na Primeira Guerra Mundial (1914-18).

No início da guerra, os dois lados cortejam a Bulgária, que adere às Potências Centrais da Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) e entre no conflito em outubro de 1915.

As negociações de paz começam em 28 de setembro. No dia seguinte, a Bulgária sai da guerra, depois de perder 80 mil homens.

MAPEANDO PEARL HARBOR

    Em 1941, o Japão instrui seu cônsul no Havaí a dividir o porto de Pearl Harbor em cinco zonas e calcular o número de navios de guerra presidentes em cada uma para preparar o bombardeio aéreo realizado em 7 de dezembro, que levou os Estados Unidos a entrar na Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Depois que o Japão invade a Indochina, os EUA congelam todos os bens japoneses em território americano e fecham o Canal do Panamá a navios japoneses. Os americanos interceptam a mensagem do cônsul, mas ela é enviada de navio a Washington. Quando é recebida capital, é considerada irrelevante.

BEN JOHNSON CONQUISTA OURO

    Em 1988, na Olimpíada de Seul, o velocista jamaicano naturalizado canadense Ben Johnson ganha a prova de 100 metros rasos com tempo recorde de 9,79 segundos, mas perde a medalha de ouro três dias depois ao ser flagrado por doping. 

Terceiro colocado na Olimpíada de Los Angeles, em 1984 com 10,22 seg, Johnson ganha o Campeonato Mundial de Atletismo em 1987 com o tempo de 9,83 seg, um décimo à frente do americano Carl Lewis, vencedor em LA.

Na seletiva para formar a equipe dos EUA, Lewis bate o recorde mundial, com 9,78seg, mas a marca não é homologada por causa do vento forte. Com a desclassificação de Johnson, Lewis fica com mais uma medalha de ouro.

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Variantes gama e delta são 98% dos vírus sequenciados no Brasil

 Duas linhagens do coronavírus de 2019 são responsáveis por quase todos os casos de covid-19 detectados no Brasil nos dois últimos meses, revelou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A variante delta, originária de Índia, foi encontrada em 74,5% dos 4.892 sequenciamentos e a gama, a variante de Manaus, em 23,6%. O resto (1,9%) inclui as cepas britânica alfa, sul-africana beta e colombiana mu.

Mais 661 mortes e 25.348 diagnósticos positivos foram notificados no Brasil nesta quinta-feira. O país soma agora 21.307.960 casos confirmados e 593.018 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 534, com aumento de 18% em duas semanas e tendência de alta pelo segundo dia seguido, o que não acontecia há três meses. A média diária de casos novos cresceu 100% em duas semanas para 34.366.

No mundo, já são 230.706.705 casos confirmados e 4.730.986 mortes. Mais de 207,5 milhões pacientes se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sequelas de longo prazo, a covid longa. Cerca de 18,3 milhões apresentam casos leves ou médios e 96.338 estão em estado grave.

A média diária de casos novos no mundo caiu 15% em duas semanas para 494.974, enquanto a média de mortes baixou 11% para 8.128.

Os Estados Unidos registraram mais 123.879 casos e 3.236 mortes, mais de 3 mil óbitos pela primeira vez desde 25 de fevereiro. O país tem o maior número de casos confirmados (42.674.611) e de mortes (684.367) na pandemia. A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 14% em duas semanas para 126.760. A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 29% em duas semanas para 2.036.

A Índia relatou mais 31.382 casos, 1,7% a menos do que na véspera, e 318 mortes. Tem o segundo maior número absoluto de casos (33.594.803) e o terceiro de mortes (446.368).

Mais de de 6,06 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora; 44,1% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2,2% nos países pobres.

A China lidera a vacinação com mais de 2,19 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia com 841,5 milhões, 7,2 milhões na quinta feira, e a União Europeia com 555,7 milhões. Nos EUA, 212,6 milhões tomaram a primeira dose, 182,6 milhões (55,08% da população americana) completaram a vacinação e 3,6 milhões receberam a dose de reforço, num total de 398,8 milhões de doses.

Depois da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendou a dose de reforço para idosos e partir de 65 anos e pessoas com deficiência imunológica.

O Brasil aplicou a primeira dose em 144,3 milhões, 84,4 milhões (39,58% da população brasileira) completaram a vacinação e 471.117 receberam a dose de reforço, num total de 229,2 milhões de doses aplicadas até quinta-feira. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 23 de Setembro

BILLY THE KID PRESO

    Em 1875, Billy the Kid, um dos mais famosos pistoleiros do Faroeste dos Estados Unidos, é preso pela primeira vez por furtar roupas de uma lavanderia. Ele foge da cadeia e vira uma lenda no Velho Oeste, onde ganha a reputação de marginal e assassinado, acusado por 21 homicídios.

William Henry McCarty nasce por volta de 1860 em Indiana ou Nova York. Não se sabe ao certo nem quando nem onde. Ele não se relacionava com o pai. Morou com a mãe em Indiana, no Kansas, no Colorado e no Novo México.

Depois de morte da mãe, em 1864, começa uma vida de crimes que termina em 14 de julho de 1881, quando o xerife Pat Garrett o mata em Forte Summer, no Novo México.

TERCEIRA ELEIÇÃO DE PERÓN

    Em 1973, 18 anos depois de ser deposto por um golpe militar e fugido da Argentina e três meses depois de voltar ao país, com 62% dos votos, aos 67 anos, o general e líder populista Juan Domingo Perón é eleito presidente pela terceira vez, com sua mulher, María Estela Martínez de Perón, a Isabelita.

O caos que tomava conta da Argentina ficou evidente Batalha de Ezeiza, quando grupos armados da direita e da esquerda peronistas se enfrentaram no aeroporto internacional de Buenos Aires, com 13 mortes.

No peronismo, cabiam correntes ideológicas da Aliança Anticomunista Argentina (AAA), a temida Triple A, de extrema direita, aos Montoneros, um grupo guerrilheiro de extrema esquerda.

Perón morre em 1º de julho de 1974 e Isabelita o sucede. Mas ela não era nem de longe a carismática María Eva Duarte de Perón, a Evita, segunda mulher do caudilho, que não foi candidata a vice na primeira reeleição, em 1951, por pressão dos militares e conservadores.

Outro golpe militar depõe Isabelita em 24 de março de 1976, início da ditadura mais sangrenta da história recente argentina, com total de mortes na guerra suja estimado em 30 mil, que só acaba 1983, depois da humilhante derrota para o Reino Unido na Guerra das Malvinas (1982).

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Média de mortes por covid volta a ter tendência de alta no Brasil

 Pela primeira vez desde junho, a média diária de mortes pela doença do coronavírus de 2019 nos últimos sete dias apresentou tendência de alta em relação a duas semanas atrás.

Um painel de cientistas coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que a variante delta se tornou dominante no mundo de longe e novas variantes como a lambda e a mu parecem incapazes de superar a delta. Talvez esta mutação seja responsável pelo aumento do contágio e das mortes no Brasil.

Mais 839 mortes e 35.658 diagnósticos positivos da doença do coronavírus foram notificados no Brasil na quarta-feira, elevando o total para 21.282.612 casos confirmados e 592.357 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 16% em duas semanas, o que indica tendência de alta. A média diária de casos novos dos últimos sete dias aumentou 96% em duas semanas para 35.763, mas este número foi inflado pela inclusão de mais de 150 mil casos por causa de uma mudança na metodologia do Ministério da Saúde.

No mundo, já são 230.089.554 casos confirmados e 4.719.193 mortes. Mais de 207 milhões de pessoas se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sequelas de longa prazo. Cerca de 18,27 milhões apresentam casos leves ou médios e 97.508 estão em estado grave.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias no mundo recuou 16% em duas semanas para 494.566, enquanto a média de mortes dos últimos sete dias baixou 13% em duas semanas para 8.032.

Os Estados Unidos registraram mais 148.873 casos e 2.530 mortes nesta quarta-feira. O país tem o maior número de casos confirmados (42.545.119) e de mortes (681.197) na pandemia. Nesta semana, as mortes por covid-19 superaram as 675 mil da pandemia da gripe espanhola um século atrás.

Em duas semanas, a média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 35% para 2.075 nos EUA. A média diária de casos novos recuou 12% no mesmo período para 130.592.

A Índia notificou mais 282 mortes e 31.923 casos na quarta-feira, 18,4% a mais do que na véspera. O país soma o segundo maior número de casos confirmados (33.563.421) e o terceiro de mortes (446.050). 

Mais de 6,01 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 43,7% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2% da população dos países pobres.

A China aplicou mais de 2,19 milhões de doses, seguida pela Índia com mais de 7 milhões de doses aplicadas em 24 horas, num total de 834 milhões de doses, e a União Europeia com 553,9 milhões. 

Nos EUA, 212,5 milhões tomaram a primeira dose, 182,4 milhões (55,02% da população americana) completaram a vacinação e 3,5 milhões receberam a dose de reforço. 

A agência federal de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) aprovou a aplicação da dose de reforço a partir de 65 anos e em pessoas com doenças que causem deficiência imunológica.

O Brasil aplicou a primeira dose em 143 milhões de pessoas, cerca de 83,4 milhões (39,1% da população brasileira) completaram a vacinação e 426.210 receberam a dose de reforço, num total de 226,9 milhões de doses aplicadas.

No Brasil, o Ministério da Saúde voltou a autorizar a vacinação de adolescentes. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 22 de Setembro

 ABOLIÇÃO NOS EUA

    Em 1862, o presidente Abraham Lincoln anuncia que fez um projeto de Declaração de Emancipação para acabar com a escravatura nos Estados Unidos e reorienta a Guerra da Secessão (1861-65) para uma luta contra a escravidão.

Lincoln faz a Declaração de Emancipação em 1º de janeiro de 1863, mas o Congresso só aprova a abolição da escravatura depois do fim de Guerra Civil, em 1865.

FORD ESCAPA DE ATENTADO

    Em 1975, Sara Jane Moore aponta uma arma para o presidente Gerald Ford quando ele sai do Hotel Saint Francis, em São Francisco, mas a arma é desviada por um popular, 17 dias depois que ele escapou de outra tentativa de assassinato, também de uma mulher, Lynette Fromme.

Ambas são perturbadas mentalmente. Logo, o serviço secreto prende Sara Moore, que é condenada e cumpre pena até receber liberdade condicional em 31 de dezembro de 2007.

GUERRA IRÃ-IRAQUE

    Em 1980, por ordem do ditador Saddam Hussein, o Iraque invade a província iraniana do Cuzistão, rica em petróleo, dando início à Guerra Irã-Iraque, dura oito anos e mata pelo menos 500 mil pessoas.

Por causa da Revolução Islâmica liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini no Irã, os Estados Unidos, a União Soviética e os países árabes apoiam o Iraque, mas os iranianos resistem e o conflito termina num impasse.

Dentro da Guerra Irã-Iraque, houve uma guerra dos petroleiros, quando os dois países ataques os navios-tanques do outro, e uma guerra das cidades, com intenso bombardeio de zonas urbanas.

Com a economia iraquiana arrasada pela guerra, Saddam pressiona os vizinhos Kuwait e Arábia Saudita e invade o Kuwait em 2 de agosto de 1990. Os EUA reagem e, à frente de uma aliança militar de mais de 30 países, expulsam os iraquianos do Kuwait na Guerra do Golfo (1991).

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Taxa de transmissão do coronavírus volta a ficar acima de um no Brasil

 A taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil medida pelo Imperial College de Londres subiu em uma semana de 0,81, a menor no ano, para 1,03, a maior desde junho. Isto significa que, em média, cada 100 contaminados infectam 103 pessoas.

Com 484 mortes e 12.582 diagnósticos positivos notificados nesta terça-feira, o país soma 21.246.954 casos confirmados e 591.518 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 14% em duas semanas para 524. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 88% em duas semanas para 32.745.

No mundo, o contágio e as mortes mantiveram a tendência de queda na semana passada. De 13 a 19 de setembro, foram registrados pouco mais de 3 milhões e 600 mil casos novos e pouco menos de 60 mil mortes. A maior queda nas mortes foi no Sudeste Asiático (27%).

Ao todo, já são 229.599.859 casos confirmados e 4.710.273 mortes no mundo inteiro. Mais de 206,5 milhões de pacientes se recuperaram. A maioria dos hospitalizados apresenta sintomas de longo prazo, a chamada covid longa. Cerca de 18,2 milhões apresentam casos suaves ou médios e 98.414 estão em estado grave. 

Os Estados Unidos registraram mais 132.878 casos e 2.272 mortes nesta terça-feira. Têm o maior número de casos confirmados (42.415.398) e de mortes (678.517). A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 4% em duas semanas para 137.297, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 51% em duas semanas para 1.087.

Mais de 5,98 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 43,5% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2% dos habitantes nos países pobres. Na abertura dos debates da sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, o secretário-geral António Guterres considerou a distribuição de vacinas uma "obscenidade".

A China lidera a vacinação com mais de 2,19 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia e a União Europeia com mais de 560 milhões. Nos EUA, 212,3 milhões tomaram a primeira dose, 182 milhões (54,9% da população americana) completaram a vacinação e 3,4 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil aplicou a primeira dose em 142,6 milhões de pessoas, mais de 82,3 milhões (38,59% da população brasileira) completaram a vacinação e 380.807 tomaram a dose de reforço, num total de mais de 225,3 milhões de doses aplicadas. 

Depois de dois casos diagnosticados nos EUA, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que toda a comitiva do presidente Jair Bolsonaro que foi à Assembleia Geral das Nações Unidas deve fazer quarentena e ficar em isolamento por 14 dias. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 21 de Setembro

 TRAIDOR DOS EUA

    Em 1780, durante a Guerra da Independência (1775-83), o general americano Benedict Arnold encontra o major britânico John Andre para discutir a entrega do forte de West Point, no estado de Nova York, ao inimigo em troca de um alto posto no Exército Real e uma grande soma em dinheiro.

A conspiração é descoberta. Andre é preso e executado. Arnold foge para o Reino Unido, onde nunca recebe o que fora prometido, e morre em 14 de junho de 1801.

REVOLUÇÃO ABOLE A MONARQUIA

    Em 1792, durante a segunda fase da Revolução Francesa (1789-99), a Convenção Nacional acaba com a monarquia e funda a Primeira República.

O rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta, presos em agosto de 1792, são executados na guilhotina em 1793. Luís XVI ascende ao trono em 1774. A França está exaurida e humilhada pela derrota para o Império Britânica na Guerra dos Sete Anos (1756-63), quando perde a maioria das possessões na América do Norte e na Índia.

A quebra de safras em invernos rigorosos causam fome, agravam a crise econômica e criam o ambiente para a revolução, que estoura em 14 de julho de 1789, com a tomada da prisão da Bastilha, em Paris, símbolo da opressão do antigo regime.

FIM DA NEUTRALIDADE

    Em 1939, o presidente Franklin Delano Roosevelt vai ao Capitólio e pede ao Congresso que altere as Leis da Neutralidade, aprovadas naquela década, para que os Estados Unidos enviem ajuda militar aos países da Europa ameaçados pela Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-45).

No discurso, Roosevelt adverte que países como a Alemanha constroem "grandes exércitos, marinhas e arsenais com grande rapidez e intensidade", enquanto os EUA tentavam ficar neutros e usar "todo seu poder para encorajar soluções negociadas".

Com o início da guerra, o presidente americano vê necessidade de apoiar a luta das nações democráticas contra o Nazifascismo e afirma que a passividade "ajuda o agressor". O Congresso aprova as mudanças em 4 de novembro.

Depois a ocupação da França pelos nazistas em maio e junho de 1940, Roosevelt e o primeiro-ministro o Reino Unido, Winston Churchill, assinam a Carta do Atlântico em 14 de agosto de 1941, uma declaração de princípios sobre como deveria ser o mundo no pós-guerra.

Os EUA entram na guerra em 7 de dezembro de 1941, quando o Japão bombardeia a 7ª Frota Americana estacionada em Pearl Harbor, no Havaí.

SUPERBOMBARDEIRO DECOLA

    Em 1942, a superfortaleza voadora B-29 faz seu primeiro voo, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos.

O superbombardeiro é projetado em 1939 pelo general Arnold Hap. Ele teme que a conquista da Europa pela Alemanha Nazista deixe os EUA sem bases do outro lado do Oceano Atlântico. Precisariam de um avião capaz de voar mais alto, mais rápido e em distância mais longa.

A companhia aeronáutica Boeing desenvolve então um bombardeiro pesado com quatro motores com o primeiro sistema de ataque a radares de um avião de guerra americano.

Seu primeiro ataque acontece em 5 de junho de 1944, em Bangkok, na Tailândia, preparando a libertação da Birmânia, hoje Mianmar, ocupada pelo Império do Japão.

Os B-29 participam dos ataques a Tóquio com bombas incendiárias que matam 100 mil japoneses em março de 1945. Sua principal missão é transportar as bombas atômicas que explodem em Hiroxima, em 6 de agosto, e em Nagasaki, em 9 de agosto de 1945, matando 140 mil pessoas na hora e pondo fim à Segunda Guerra Mundial (1939-45).

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Brasil tem 591 mil mortes e redução no número de casos confirmados

O Brasil não para de surpreender na pandemia. Com a exclusão de 12.028 casos notificados pelo Ceará, por causa da mudança de critérios do Ministério da Saúde, o país registrou hoje um número negativo de casos novos (2.389) e mais 248 mortes. Sem os casos excluídos pelo Ceará, houve mais 9.639 diagnósticos positivos.

O total de casos confirmados está em 21.234.372 e as mortes na pandemia são 591.034. A média diária de mortes dos últimos sete dias está acima de 500 há uma semana. Com alta de 6% em duas semanas, está em 557. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 71% para 32.758, mas estes números refletem a inclusão na semana passada de 105 mil casos pelo Rio de Janeiro e de 45 mil por São Paulo não registrados anteriormente.

No mundo, são 229.108.347 casos confirmados e 4.700.460 mortes. Mais de 206 milhões de pacientes se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sintomas de longo prazo. Cerca de 18,2 milhões apresentam casos suaves ou médios e 98.711 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram nesta segunda-feira mais 188.744 casos e 2.647 mortes. Os números do início da semana costumam ser maiores por causa da subnotificação nos fins de semana. É o país com o maior número de casos confirmados (42.289.826) e de mortes (676.092), que ultrapassaram as 675 mil da pandemia da gripe espanhola um século atrás. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA ficou estável nos últimos sete dias e subiu 4% em duas semanas. Está em 147.355. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 21,7% em uma semana e 51% em duas semanas para 2.087.

Mais de 5,95 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 43,3% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 1,9% dos habitantes dos países pobres.

A China lidera a vacinação com 1,9 bilhão de doses, seguida pela Índia e a União Europeia (551,9 milhões). Ao todo, os EUA aplicaram 397 milhões de doses: 212 milhões tomaram a primeira dose, 181,7 milhões de pessoas (54,82% da população americana) completaram a vacinação e 3,3 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil aplicou a primeira dose em 142,1 milhões de pessoas, 81,1 milhões (38,05% da população brasileira) completaram a vacinação e 333.416 tomaram a terceira dose, num total de 223,6 milhões de doses aplicadas. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 20 de setembro

MAGALHÃES ZARPA PARA VOLTA AO MUNDO

    Em 1519, a serviço da coroa espanhola, o navegador português Fernão de Magalhães sai de Sanlúcar de Barrameda com cinco navios e 234 homens em busca de uma passagem no sul do Oceano Atlântico em busca de uma passagem para chegar às Ilhas das Especiarias. hoje Indonésia.

A frota faz escala no Rio de Janeiro em 13 de dezembro e segue rumo ao sul. Explora o Rio da Prata, mas não encontra saída para o Mar do Sul, nome dado por Vasco Núñez de Balboa quando descobriu o maior oceano no planeta.

Ao chegar a Porto São Julião, no Sul da Argentina, Magalhães espera cinco meses. Em 21 de outubro de 1520, descobre o estreito batizado com seu nome e entra no oceano que chamou de Pacífico, em contraste com o Atlântico, que os marinheiros chamavam de Mar Tenebroso. O Pacífico estava calmo por causa do fenômeno El Niño.

Magalhães morre em combate em Mactán, na região de Cebu, nas Filipinas. O subcomandante, o espanho Juan Sebastián Elcano completa a viagem na nau Vitória e aporta em Sanlúcar de Barrameda em 8 de setembro de 1522.

BATALHA DE EUROPEUS NA AMÉRICA

    Em 1565, forças da Espanha sob o comando de Pedro Menéndez de Avilés tomam a colônia de protestantes huguenotes da França em Forte Caroline, perto de onde hoje é a cidade de Jacksonville, na Flórida, e matam 135 franceses na primeira batalha travada por europeus em solo americano. 

A maioria dos mortos é massacrada por ordem de Menéndez sob o pretexto de se tratar de hereges por serem protestantes. O comandante René Goulaine de Laudonnière e outros 40 huguenotes escapam.

Os huguenotes fundam a colônia em 1564 num ponto estratégico da costa da Flórida. O rei Felipe II, talvez o mais poderoso da história da Espanha, considera um desafio à autoridade da Espanha sobre o Novo Mundo. Envia Menéndez de Avilés para destruir o assentamento francês e criar uma colônia espanhola.

No início de setembro de 1565, o conquistador espanhol funda a primeira cidade europeia na América do Norte. Duas semanas depois, derrota os franceses se torna o primeiro governador europeu da Flórida. Volta à Espanha em 1567 e é nomeado governador de Cuba.

PRIMEIRO FESTIVAL DE CANNES

    Em 1946, começa o primeiro Festival de Cinema de Cannes, uma cidade praiana da Riviera Francesa, no Mar Mediterrâneo. Deveria ter sido em 1939, mas a Segunda Guerra Mundial (1939-45) adia os planos.

O primeiro festival internacional de cinema é realizado em Veneza, na Itália, em 1932. Com a ascensão do Nazifascismo, em 1938, os ditadores italiano Benito Mussolini e alemão Adolf Hitler interferem na escolha e premiação dos filmes. 

A França decide, então, organizar seu próprio festival, que começa em 1º de setembro de 1939, dia do início da guerra, com a invasão da Polônia pela Alemanha. Só um filme é apresenta, O Corcunda de Notre Dame, do diretor americano William Dieterle. Dois dias depois, a França e o Reino Unido declaram guerra à Alemanha.

Quando finalmente o festival é realizado, em 1946, participam filmes como Farrapo Humano, do austríaco-americano Billy Wilder; Cidade Aberta, do italiano Roberto Rosselini; A Batalha dos Trilhões, do francês René Clement; e Desencanto, do inglês David Lean.

Como o objetivo maior é estimular a criatividade, nove filmes ganham o grande prêmio.

BILLIE JEAN VENCE A BATALHA DOS SEXOS

    Em 1973, aos 29 anos, a tenista americana Billie Jean King vence o ex-número um do mundo Bobby Riggs, de 55 anos, por 3-0 (6-4, 6-3, 6-3) no Astródomo de Houston, no Texas, na Batalha dos Sexos.

Apesar da idade, Riggs, machista assumido, está convencido de que ainda é capaz de vencer qualquer mulher. Mais de 30 mil pessoas assistem ao jogo no estádio e 50 milhões pela televisão.

Billie Jean entra no estádio no estilo de Cleópatra, a rainha do Egito que foi amante dos generais romanos Júlio César e Marco Aurélio, numa liteira dourada carregada por homens vestidos como os escravos da Antiguidade. Riggs chega num riquixá puxado por modelos femininas.

Uma das maiores tenistas da história, Billie Jean ganha aos 17 anos o torneio de duplas femininas do Campeonato de Wimbledon, o primeiro de seus 20 títulos na mais tradicional competição do tênis. Em 1971, é a primeira atleta mulher a ganhar mais de US$ 100 mil em prêmios num ano.

domingo, 19 de setembro de 2021

Brasil registra menor número de mortes num dia desde novembro

 Sem o Rio Grande do Norte, que não comunicou nov os dados, mais 239 mortes e 9.172 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados neste domingo, elevando o total para 21.236.761 casos confirmados e 580.786 vidas perdidas na pandemia. 

É o menor número de óbitos desde 22 de novembro. Sete estados - Acre, Amapá, Ceará, Maranhão, Rondônia e Roraima - não registraram mortes.

A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 558 e está acima de 500 pelo sexto dia seguido, mas caiu 8% em duas semanas. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 67% em duas semanas para 34.282, mas este número está distorcido pela inclusão de 105 mil casos represados do Rio de Janeiro e 45 mil de São Paulo na semana passada.

No mundo, já são 228.502.047 casos confirmados e 4.691.332 mortes. Mais de 205 milhões de pacientes se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sequelas de longo prazo. Cerca de 18,7 milhões enfrentam casos leves ou médios e 100.404 estão em estado grave.

Os Estados Unidos notificaram mais 475 mortes e 83.609 casos em 24 horas, elevando o total para 42.087.432 casos confirmados e 673.763 mortes. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 8% em duas semanas para 148.202, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 29% em duas semanas para 2.011. Voltou a ficar acima de 2 mil, o que não acontecia desde o inverno no Hemisfério Norte.

Com 75% dos espanhóis plenamente vacinados e a taxa de infecção no menor nível desde agosto de 2020, Madri suspende hoje a maioria das restrições. Os bares, discotecas e restaurantes voltam aos horários normais, ainda com limites de público. Os cinemas, os teatros e centros comerciais não terão mais restrições.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA divulgou estudo feito com 3,7 mil pacientes hospitalizados indicando que a proteção da vacina da Pfizer-BioNTech contra hospitalização cai bastante quatro meses após a segunda dose. Nos primeiros quatro meses, é 91% efetiva; depois, 77%.

A outra vacina de RNA mensageiro, da Moderna, cai de 93% para 92%. Na prática, mantém o mesmo nível de efetividade.

Mais de 5,92 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora; 43,1% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 1,9% dos habitantes de países ricos.

A China lidera a vacinação com 2,19 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia, a União Europeia e os EUA. O Brasil aplicou a primeira dose em 141,6 milhões de pessoas, 80,285 milhões (37,64% da população brasileira) completaram a vacinação e 300.628 receberam a dose de reforço, num total de mais de 222,2 milhões de doses.

Hoje na História do Mundo: 19 de setembro

PIONEIRISMO DO VOTO FEMININO

    Em 1893, com a assinatura da Lei Eleitoral pelo governador, Lorde Glasgow, a Nova Zelândia se torna o primeiro país do mundo a dar o direito de voto para s mulheres, depois de anos de movimento sufragista.

Os Estados Unidos deram o direito de voto às mulheres em 1920, o Reino Unido em 1928 e o Brasil em 1934.

NAZISTAS BOMBARDEIAM LENINGRADO

    Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), a Alemanha Nazista rompe o Pacto Germano-Soviético, assinado em 23 de agosto de 1939, nove dias antes do início da guerra e invade a União Soviética em 22 de junho, cerca Leningrado a partir de 8 de setembro e bombardeia a cidade no dia 19, matando mais de mil russos.

Ao entrar na URSS, o Exército nazista avança em três direções: no Sul, rumo à Ucrânia e o Vale do Rio Volga; no Centro, em direção a Moscou: e no Norte, rumo a Leningrado (hoje São Petersburgo). O ditador Adolf Hitler pretende arrasar a cidade e entregá-la à Finlândia, que era aliada e atacava a URSS pelo norte.

"O Führer decidiu varrer São Petersburgo da face da Terra", declarou Hitler a seus generais.

Uma tentativa de tomar a cidade com divisões de tanques fracassa em agosto. O Cerco de Leningrado é um dos episódios marcantes da Segunda Guerra Mundial. Dura 872 dias, até 27 de janeiro de 1944, mata cerca de 800 mil e tenta submeter a cidade pela fome. Os pais proibiam os filhos jovens de sair de casa porque havia um mercado negro de carne humana.

TERREMOTO ABALA MÉXICO

    Em 1985, um terremoto de 8,1 graus na escala aberta de Richter atinge a Cidade do México às 7h18min, mata 10 mil pessoas, fere outras 30 mil e deixa dezenas de milhares sem casa.

A capital do México fica num planalto cercado de montanhas e vulcões que antigamente era coberto de lagos. Fica em cima de um aquífero e de areia muito menos estável do que uma rocha que pode se mover rapidamente durante um tremor de terra.

Três mil prédios tiveram de ser demolidos e 100 mil sofreram danos graves.

sábado, 18 de setembro de 2021

Brasil chega a 590 mil mortes na pandemia

 O Brasil registrou hoje 803 mortes e um recorde de 125.053 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, números inflados pela notificação de casos represados do estado do Rio de Janeiro, que comunicou mais 105 mil casos novos. O país soma agora 21.227.589 de casos confirmados e 590.547 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 565. Há cinco dias, está acima de 500 mortes por dia, mas apresenta queda de 7% em duas semanas. A média diária de casos novos subiu 67% em duas semanas para 34.127, mas é distorcida pelos dados do Rio e o relato de 45 mil novas infecções pelo estado de São Paulo na quinta e na sexta-feira..

Hoje na História do Mundo: 18 de Setembro

 CAPITÓLIO EM OBRAS

    Em 1793, o presidente George Washington lança a pedra fundamental do Capitólio, a sede do Congresso dos Estados Unidos.

A construção levou quase um século. Os britânicos tocaram fogo na obra quando incendiaram a cidade durante a Guerra de 1812, quando o Império Britânico tenta anular a independência dos EUA.

Hoje o Capitólio tem mais seis prédios de escritórios e três da Biblioteca do Congresso, construídos nos século 19 e 20. Foi alvo de um ataque de extremistas de direita insuflados pelo presidente Donald Trump em 6 de janeiro de 2021.

MILIONÁRIA GUERRILHEIRA

    Em 1975, a polícia prende por assalto à mão armada num apartamento em São Francisco a milionária Patricia Hearst, herdeira de um império jornalística que adere a um grupo guerrilheiro de ultraesquerda, o Exército Simbionês de Libertação (ESL), depois de ser sequestrada.

Patty Hearst, filha do magnata Randolph Hearst, é sequestrada em 4 de fevereiro de 1974 em seu apartamento em Berkeley, na Califórnia. Os sequestradores, dois homens negros e uma mulher branca, a vendam e a colocam à força na mala de um carro, dando tiros para afugentar vizinhos que viram a cena.

Quatro dias depois, o ESL exige que seu pai doe US$ 70 em alimentos para todas as pessoas de Santa Rosa a Los Angeles. Rudolph Hearst hesita, mas dá US$ 2 milhões. Os terroristas consideram pouco. Exigem US$ 4 milhões. A família responde que dará o dinheiro se ela for libertada ilesa.

Tudo muda em abril de 1974, quando envia uma gravação às autoridades anunciando que está aderindo ao ESL. No mesmo mês, câmeras de segurança flagram Patty Hearst participando de um assalto a banco em São Francisco e do roubo de uma loja em Los Angeles.

Em maio de 1974, a polícia ataca uma célula clandestina e mata seis dos nove militantes conhecidos do grupo, inclusive o líder, o ex-condenado Donald DeFreeze.

Presa, Patty Hearst alega ter sido vítima de uma lavagem cerebral, mas é condenada a 7 anos de cadeia em 20 de março de 1976. O presidente Jimmy Carter (1977-81) comuta a pena. Ela é solta em fevereiro de 1979. Em 2001, no fim de seu governo, o presidente Bill Clinton lhe concede o indulto presidencial.

FUNERAL DO GRANDE TIMONEIRO

    Em 1976, mais de 1 milhão de pessoas participam do enterro de Mao Tsé-tung, líder do Partido Comunista da China, da Revolução Chinesa e presidente da República Popular a China desde sua fundação, que morre anos 82 anos.

A morte de Mao marca o fim da Grande Revolução Cultural Proletária (1966-76), dez anos de luta interna dentro do regime comunista, sectarismo político e convulsão social, um fantasma que até hoje a assombra os chineses. A possível volta da Revolução Cultural é um fantasma usado para enquadrar a população.

Mao nasce em 26 de dezembro de 1893. Estuda para ser professor. Em 1921, é um dos fundadores do PC chinês. Depois de uma fracassada aliança com o partido nacionalista Kuomintang (KMT) numa política de frente popular imposta ao PC pelo ditador soviético Josef Stalin que resulta num massacre de comunistas, Mao participa a Grande Marcha (1934-35), uma fuga de 9 mil quilômetros que dura um ano.

Com a invasão japonesa de 1937 e a Segunda Guerra Mundial (1939-45), há uma trégua para a luta contra o invasor. A guerra civil contra o KMT recomeça no pós-guerra e os comunistas tomam o poder em 1º de outubro de 1949.

Sob Mao, o regime comunista lança a campanha das Cem Flores (1956-57), um breve período de liberalização em que os intelectuais foram incentivados a criticar, seguida de uma campanha "antidireitista" em que os dissidentes foram perseguidos.

Para consolidar a aliança operário-camponesa, o grande delírio ideológico do maoísmo, o partido lança o Grande Salto para a Frente (1958-62), uma tentativa de criar usinas siderúrgicas nas zonas rurais. O resultado foi um aço de péssima qualidade e o colapso da produção agrícola, o que causa a maior fome da história da humanidade, com total de mortes estimado em 15 a 55 milhões.

Depois da ruptura com a União Soviética e do início da intervenção militar dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, em 1964, com a China isolada internacionalmente e sua liderança contestada, Mao lança a Revolução Cultural para reafirmar seu poder, deflagrando uma grande onda de expurgos e perseguições políticas.

O conflito com a URSS leva a vários choques na fronteira entre as duas potências comunistas em 1969. Disso se aproveitam os EUA. Em 1971, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Henry Kissinger, vai a Beijim e prepara a visita do presidente Richard Nixon, em fevereiro de 1972.

Mao morre em 9 de setembro de 1976.

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Brasil se aproxima de 590 mil mortes por covid com média estável

 Com mais 467 mortes e 35.140 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019.  , o Brasil chegou a 21.102.536 casos confirmados e 589.744 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 10% em duas semanas para 546. A média diária de casos novos caiu 12% em duas semanas para 18.273. Ambas apresentam tendência de estabilidade.

No mundo, já são 227.860.623 casos confirmados e 4.682.527 mortes. Mais de 204,5 milhões de pacientes se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sintomas de longo prazo. Cerca de 18,22 milhões enfrentam casos leves ou médios e 100.617 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mas 163.738 casos novos e 2.282 mortes nesta sexta-feira. A média diária de casos novos nos últimos sete dias caiu 9% em duas semanas para 148.816, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 28% em duas semanas para 1.992. O país tem o maior número de casos confirmados (42.012.046) e de mortes na pandemia (672.883).

O comitê científico que assessora a agência federal de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) autorizou a aplicação de uma dose de reforço de vacina em grupos de risco, idosos e pessoas com comorbidades.

A Índia registrou mais 35.662 casos e 281 mortes por covid-19 em 24 horas. O país tem o segundo maior número de casos (33.417.390) e o terceiro de mortes (444.529).

Mais de 5,88 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 42,9% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 1,9% nos países pobres.

A China lidera a vacinação, com 2,18 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia, que vacinou um recorde de 25 milhões em 24 horas, chegando a 800 milhões nesta s', com a meta de chegar a 1 bilhão de doses na primeira semana de outubro. A União Europeia aplicou 550,3 milhões de doses. 

Nos EUA, 211,1 milhões tomaram ao menos uma dose, 180,6 milhões (5,45% da população americana) completaram a vacinação e mais de 3,2 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil aplicou a primeira dose em mais de 141 milhões de pessoas, 79,3 milhões (37,18% da população brasileira) completaram a vacinação e 267.428 tomaram a dose de reforço. Meu balanço semanal da pandemia:

Hoje na História do Mundo: 17 de Setembro

FRANÇA EXPULSA JUDEUS

    Em 1394, o rei Carlos VI ordena a expulsão de todos os judeus da França

Com o antissemitismo crescente, os franceses queimam os livros sagrados do judaísmo e cobram impostos discriminatórios dos judeus. Eles são acusados pela pandemia da Peste Negra.

Os judeus são expulsos e têm as propriedades confiscadas em 1306. Para voltar, em 1315, precisam pagar Por uma lei de 1315, os judeus não podem falar de sua religião publicamente, são obrigados a usar um distintivo de identificação como fariam sob o Nazismo e advertidos contra a usura, uma acusação frequente.

Depois da expulsão de 1394, os judeus só voltam à França no século 18, fugindo da discriminação e perseguição na Europa Oriental. Na época da Revolução Francesa de 1789, há 40 mil judeus na França. A revolução lhes dá os direitos, mas o antissemitismo continua e os judeus franceses são parcialmente exterminados durante a ocupação nazista na Segunda (1939-45), de 1940 a 1944.

Hoje os judeus são 1% da população francesa.

ASSINADA CONSTITUIÇÃO DOS EUA

    Em 1787, 38 dos 41 delegados da Convenção Constitucional da Filadélfia assinam a Constituição dos Estados Unidos da América. 

URSS INVADE A POLÔNIA

    Em 1939, a União Soviética invade o Leste da Polônia depois que o ministro do Exterior soviético, Viacheslav Molotov, declara que o governo polonês não existe mais, 17 dias depois da invasão do país pela Alemanha Nazista, no início da Segunda Guerra Mundial (1939-45).

As duas invasões são resultado do Pacto Germano-Soviético, um pacto de não agressão firmado entre Adolf Hitler e Josef Stalin em 23 de agosto de 1939.

Com a invasão nazista, o Exército da Polônia da recua e vai para o lado ocupado pela URSS, que prende todos os militares e policiais, e parte dos funcionários públicos civis, cerca de 22 mil homens. Todos são executados pela polícia política stalinista, a NKVD, no Massacre da Floresta de Katyn, em abril de 1940.

Quando a Hitler rompe o pacto de não agressão e invade a URSS, em 22 de junho de 1941, e a URSS entra na guerra ao lado dos aliados, o governo polonês no exílio pede a libertação dos 22 mil compatriotas. Em 1943, a Alemanha descobre os cemitérios clandestinos. A URSS culpa os nazistas. 

Só em 1990, com a abertura democrática promovida pelo líder Mikhail Gorbachev (1985-91), a URSS admitiu a responsabilidade pelo Massacre de Katyn.

THE WHO DETONA

    Em 1967, no fim de uma apresentação da explosiva banda de rock britânica The Who com música My Generation na televisão americana, o baterista Keith Moon detona uma bomba que deixa o cabelo do guitarrista Pete Townshend chamuscado, estilhaços no braço do própria e tira do ar o show The Smothers Brothers Comedy Hour.

Ao apresentar The Who no Festival de Monterrey três meses antes, Eric Burdon, da banda The Animals, avisa: "É um grupo que vai destruir você de várias maneiras." O som baixo do festival não permitiu a The Who mostrar a força de sua explosão musical, mas a destruição da guitarra por Townshend estimulou Jimi Hendrix a queimar a sua.

O programa era cultural e politicamente subversivo. Durante três anos, is irmãos Tommy e Dick travaram um duelo com a direção da rede de TV CBS para apresentar candidatos antiestablishment. 

The Who não era politizado, mas com My Generation e o verso "espero morrer antes de envelhecer" se tornou porta-voz da juventude no conflito de gerações dos anos 1960. Gostava de tocar com som no volume máximo e de destruir os instrumentos e o palco, deixando o local arrasado como se tivesse explodido uma bomba.

Keith Moon tinha o hábito de colocar explosivos nos dois bumbos de sua bateria. Naquele dia, bota o dobro da carga.

OCUPEM WALL STREET

    Em 2011, centenas de ativistas se reuniram na área do Parque Zucotti, na Baixa Manhatan, para lançar o Movimento Ocupem Wall Street em protesto contra a corrupção empresarial e a desigualdade social.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Bolsonaro sabota vacinação de adolescentes

 Uma nota técnica mentirosa do Ministério da Saúde desautorizou a vacinação de adolescentes contra a doença do coronavírus de 2019. O ministro Marcelo Queiroga tomou a decisão depois de encontro com o presidente Jair Bolsonaro e foi a uma reunião da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pressionar o órgão regulador a adotar uma medida sem qualquer base científica. 

Quase 50 países do mundo, entre eles os Estados Unidos, toda a União Europeia, o Reino Unido, Israel, a Argentina, o Uruguai, o Chile e a Colômbia, e vários estados brasileiros começaram a vacinar adolescentes a partir de 12 anos porque aumentou muito a contaminação de menores com a variante delta e a pandemia não será vencida sem imunizar 80% da população.

O governo afirmou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha a vacinação de jovens de 12 a 15 anos. É mentira. A OMS considera que não é prioridade porque está preocupada com a desigualdade da vacinação e o atraso nos países mais pobres.

Mais 635 mortes e 35.128 diagnósticos positivos foram notificados nessa quinta-feira no Brasil. O país soma 21.067.396 casos confirmados e 589.277 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 7% em duas semanas para 582. A média diária de casos novos recuou 28% em duas semanas para 15.558.

No mundo, já são 227.113.468 casos confirmados e 4.671.514 mortes na pandemia. Mais de 204 milhões de pacientes se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sequelas de longo prazo. Cerca de 19,25 milhões enfrentam casos leves ou médios e 100.870 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 152.359 casos e 3.509 mortes na quinta-feira. Têm o maior número de casos registrados (41.785.979) e de mortes (670.009). A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 9% em duas semanas para 150.336, enquanto a média diária de mortes em sete dias cresceu 29% em duas semanas para 1.969.

Mais 5,82 milhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 42,6% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 1,9% nos países pobres.

A China lidera a vacinação com 2,18 bilhões de doses aplicadas e 1 bilhão plenamente vacinados. A meta é vacinar 90% da sua população, de 1,411 bilhão de habitantes. Em seguida, vem a Índia e a União Europeia (549,3 milhões). 

Nos EUA, 210,7 milhões tomaram ao menos uma dose, 180,1 milhões (54,33% da população americana) completaram a vacinação e 3,2 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil aplicou a primeira dose em 140,37 milhões, 77,79 milhões (36,47% da população brasileira) completaram a vacinação e 233.641 receberam a dose de reforço, num total de 218,4 milhões de doses aplicadas. Meu comentário:

Hoje na História do Mundial: 16 de Setembro

PEREGRINOS DO MAYFLOWER

    Em 1620, o navio Mayflower sai de Plymouth, na Inglaterra, rumo à colônia da Virgínia, fundada em 1607, com 102 pessoas a bordo, mas tempestade e erros de navegação desviaram a embarcação para a costa de Massachusetts, onde chegaram em 21 de novembro.

GRITO DE DOLORES

    Em 1810, o padre católico Miguel Higaldo y Costilla dá o Grito de Dolores, uma declaração lida na cidade de Dolores pedindo o fim de 300 anos de dominação espanhola, marco do início da Guerra da Independência do México.

GANDHI INICIA GREVE DE FOME

    Em 1932, preso na cadeia de Yerwada, em Pune, Mohandas Gandh, o Mahatma (Grande Espírito), maior herói da independência da Índia, começa greve de fome de protesto contra decisão do Império Britânico de separar o sistema eleitoral por castas.

Sob influências das ideias do escritor e naturalista americano Henry David Thoreau, pioneiro da desobediência civil e do escritor russo Leon Tolstói, Gandhi lança nos anos 1920 campanhas de resistência pacífica na luta contra o imperialismo, a satiagraha (insistência na verdade).

É preso, solto e convidado para representar o Partido do Congresso numa conferência em Londres. Ao voltar à Índia, em janeiro de 1932, começa nova campanha de desobediência civil.

Com a "greve de fome até a morte", Gandhi repudia a Constituição imposta pelo império, que dá às castas inferiores, aos intocáveis, uma representação política separada por 70 anos. Gandhi alega a medida consolida a discriminação social no país.

Gandhi vinha de uma casta superior, de mercadores, mas defendia a emancipação dos harijans (filhos de Deus).

A Índia conquista a independência em 15 de agosto de 1947. Gandhi inicia sua última greve de fome em 12 de janeiro de 1948 para pressionar hindus e muçulmanos a cessarem a violência em Nova Déli, a capital do país. 

Menos de duas semanas depois de encerrar o jejum, o extremista hindu Nathuram Godse mata Gandhi com três tiros no peito. Godse era membro do grupo extremista Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), ao qual é ligado o atual primeiro-ministro ultranacionalista hindu Narendra Modi, um fascista que persegue muçulmanos e ameaça a maior democracia do mundo.

GOLPE DERRUBA PERÓN

    Em 1955, um golpe militar liderado pelo general Eduardo Lonardi, chamado de Revolução Libertadora, derruba o presidente e general Juan Domingo Perón, um líder populista que até hoje domina a política argentina.

Reeleito com 62,5% dos votos em 11 de novembro de 1951, Perón teve um segundo governo muito mais difícil do que o primeiro, quando se beneficiou da riqueza acumulada exportando lã e alimentos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45). 

Com a crise econômica e sem a carismática e angelical María Eva Duarte de Perón, a Evita, sua segunda mulher, que morre de câncer em 26 de julho de 1952, o caudilho enfrentou oposição crescente dos estudantes, do empresariado e da Igreja Católica.

Depois do golpe, Lonardi, reconhecendo a força do peronismo, tenta fazer um acordo. É afastado e substituído pelo general linha-dura Pedro Aramburu por adiar a desperonização. O Partido Justicialista (peronista) é dissolvido e há intervenção nos sindicatos.

Perón volta em 1973, é reeleito presidente e governa até a morte, em 1º de maio de 1974. É substituído pela vice-presidente María Estela Martínez de Perón, a Isabelita. Sem o carisma de Evita, com aumento da atividade das guerrilhas de esquerda e dos paramilitares de direita, o país afunda no caos.

Um novo golpe militar, em 24 de março de 1976, derruba Isabelita e leva à mais sangrenta ditadura da história argentina, com cerca de 30 mil mortes, que só acaba em 1983, depois da humilhante derrota para o Reino Unido na Guerra das Malvinas (1982).

MORTE DE MARIA CALLAS

    Em 1977, a soprano americana de origem grega Maria Callas, uma das maiores cantoras de ópera da história, morre em Paris aos 53 anos.