Pela primeira vez desde junho, a média diária de mortes pela doença do coronavírus de 2019 nos últimos sete dias apresentou tendência de alta em relação a duas semanas atrás.
Um painel de cientistas coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que a variante delta se tornou dominante no mundo de longe e novas variantes como a lambda e a mu parecem incapazes de superar a delta. Talvez esta mutação seja responsável pelo aumento do contágio e das mortes no Brasil.
Mais 839 mortes e 35.658 diagnósticos positivos da doença do coronavírus foram notificados no Brasil na quarta-feira, elevando o total para 21.282.612 casos confirmados e 592.357 vidas perdidas na pandemia.
A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 16% em duas semanas, o que indica tendência de alta. A média diária de casos novos dos últimos sete dias aumentou 96% em duas semanas para 35.763, mas este número foi inflado pela inclusão de mais de 150 mil casos por causa de uma mudança na metodologia do Ministério da Saúde.
No mundo, já são 230.089.554 casos confirmados e 4.719.193 mortes. Mais de 207 milhões de pessoas se recuperaram, a maioria dos hospitalizados com sequelas de longa prazo. Cerca de 18,27 milhões apresentam casos leves ou médios e 97.508 estão em estado grave.
A média diária de casos novos dos últimos sete dias no mundo recuou 16% em duas semanas para 494.566, enquanto a média de mortes dos últimos sete dias baixou 13% em duas semanas para 8.032.
Os Estados Unidos registraram mais 148.873 casos e 2.530 mortes nesta quarta-feira. O país tem o maior número de casos confirmados (42.545.119) e de mortes (681.197) na pandemia. Nesta semana, as mortes por covid-19 superaram as 675 mil da pandemia da gripe espanhola um século atrás.
Em duas semanas, a média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 35% para 2.075 nos EUA. A média diária de casos novos recuou 12% no mesmo período para 130.592.
A Índia notificou mais 282 mortes e 31.923 casos na quarta-feira, 18,4% a mais do que na véspera. O país soma o segundo maior número de casos confirmados (33.563.421) e o terceiro de mortes (446.050).
Mais de 6,01 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 43,7% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2% da população dos países pobres.
A China aplicou mais de 2,19 milhões de doses, seguida pela Índia com mais de 7 milhões de doses aplicadas em 24 horas, num total de 834 milhões de doses, e a União Europeia com 553,9 milhões.
Nos EUA, 212,5 milhões tomaram a primeira dose, 182,4 milhões (55,02% da população americana) completaram a vacinação e 3,5 milhões receberam a dose de reforço.
A agência federal de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) aprovou a aplicação da dose de reforço a partir de 65 anos e em pessoas com doenças que causem deficiência imunológica.
O Brasil aplicou a primeira dose em 143 milhões de pessoas, cerca de 83,4 milhões (39,1% da população brasileira) completaram a vacinação e 426.210 receberam a dose de reforço, num total de 226,9 milhões de doses aplicadas.
No Brasil, o Ministério da Saúde voltou a autorizar a vacinação de adolescentes. Meu comentário:
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