A economia da França, a terceira maior da Europa e sexta do mundo, avançou 1,3% em 2015. O resultado de 2014 foi revisado para cima de 0,4% para 0,6% e o de 2013 para baixo, de 0,7% para 0,6%, anunciou hoje o Insee (Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos).
O aumento do consumo das famílias cresceu de 0,7% em 2014 para 1,5% no ano passado, enquanto o investimento passou de uma contração de 0,3% para alta de 1%.
Em 2015, o déficit público foi de 3,6%, um pouco acima da estimativa anterior de 3,5% anunciada em 25 de março de 2016. A dívida pública ficou em 96,1% do produto interno bruto, um pouco acima dos 95,7% do cálculo anterior. Os gastos públicos consumiram 57% do PIB.
A retomada do crescimento e a queda no desemprego são fundamentais para a candidatura à reeleição em 2017 do presidente socialista François Hollande, no momento o mais impopular da história da França, com apoio de apenas 13% do eleitorado.
Dezenas de milhares de pessoas voltaram a sair hoje às ruas das principais cidades francesas para protestar contra a reforma trabalhista aprovada numa manobra do primeiro-ministro Manuel Valls sem votação na Assembleia Nacional. Novas manifestações serão realizadas amanhã.
Também hoje o presidente Hollande anunciou a intenção de cortar impostos. Mais detalhes devem ser revelados em julho, informou o jornal econômico Les Echos.
Por outro lado, o ex-presidente Nicolas Sarkozy, líder do partido de centro-direita Os Republicanos, declarou que o referendo sobre a permanência ou não do Reino Unido na União Europeia cria uma oportunidade para rediscutir o projeto de integração do continente. Ele propõe a criação de um conselho de ministros do interior e com um presidente estável e mais autoridade para controlar as fronteiras externas do bloco
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 17 de maio de 2016
França cresceu 1,3% em 2015
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