sábado, 14 de maio de 2016

Maduro impõe estado de emergência na Venezuela

Depois de citar conspiração domésticas e internacionais, inclusive o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente Nicolás Maduro decretou ontem estado de emergência na Venezuela por 60 dias, noticiou a agência Reuters.

A medida suspende as garantias constitucionais como a proteção aos direitos humanos. O anúncio foi feito depois de uma declaração dos serviços secretos dos Estados Unidos de que a economia da Venezuela está à beira do colapso e que isso tende a acabar com o governo Maduro.

Em protesto contra o impeachment de Dilma, Maduro retirou temporariamente o embaixador venezuelano no Brasil.

No ano passado, antes das eleições parlamentares de dezembro, o presidente havia decretado estado de emergência ao longo da fronteira com a Colômbia e estado de emergência econômica, que lhe permite confiscar produtos e fábricas de empresas acusadas de sabotagem.

Com a queda nos preços do petróleo, o produto interno bruto da Venezuela deve acumular uma perda de 20% em dois anos, enquanto a inflação deve chegar a 720% em 2016 e o desabastecimento de produtos básicos atinge níveis alarmantes.

A oposição venezuelana tenta convocar um referendo para revogar o mandato de Maduro e, a pedido do Poder Executivo, o Tribunal Supremo de Justiça pode afastar toda a mesa diretora da Assembleia Nacional, dominada pela oposição depois das eleições parlamentares de 6 de dezembro de 2015.

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