A França cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2016, em vez do 0,5% da estimativa inicial, anunciou hoje o Insee (Instituto de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos). A maior revisão foi no consumo doméstico, que passou de 0 para 1%.
Outro fator positivo foi a retomada dos investimentos das empresas, que aumentaram 1,6% no trimestre. No setor de energia, a revisão aponta uma aceleração de 0,1% para 1%. O avanço da construção civil passou de 0,4% para 0,5%, enquanto o crescimento da indústria manufatureira se desacelerou de 0,7% para 0,1%.
No momento, a França enfrenta uma onda de greves e protestos lideradas pelas centrais sindicais contra a aprovação da uma reforma trabalhista que facilita demissões e toma outras medidas para flexibilizar o mercado de trabalho e reduzir o desemprego.
O primeiro-ministro socialista Manuel Valls usou um dispositivo excepcional da Constituição da França para aprovar a medida sem passar por uma votação na Assembleia Nacional. Dentro do próprio Partido Socialista, a reforma trabalhista sofre várias críticas.
Com os petroleiros em greve, várias refinarias estão paradas e muitos postos de abastecimento estão sem combustíveis. Os ferroviários e aeroviários também ameaçam entrar em greve a menos de duas semanas do início da Euro 2016, a copa da Europa de futebol.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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