Durante cerimônia para marcar o centésimo aniversário da Batalha de Verdun, na Primeira Guerra Mundial, o presidente da França, François Hollande, e a chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, destacaram ontem a importância da União Europeia para a superação dos nacionalismos e a paz no continente depois de uma longa história de guerras.
Em dez meses de combates, 700 mil franceses e alemães foram mortos. No fim, a França venceu. Mas hoje Verdun é um símbolo da reconciliação franco-alemã depois de três guerras, a Guerra Franco-Prussiana (1870-71) e as duas guerras mundiais.
Os dois países são o eixo central do projeto de integração da Europa e no momento lutam contra a ascensão da extrema direita e os riscos de fragmentação da União Europeia.
A Batalha de Verdun durou de 21 de fevereiro a 20 de dezembro de 1916. Quando terminou, a França tinha reconquistado quase todos os territórios perdidos na ofensiva da Alemanha.
O objetivo era pressionar a França e o Reino Unido a aceitar a paz nos termos da Alemanha. Não deu certo. A Alemanha teve de mobilizar mais divisões e a ofensiva fracassou.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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