Durante visita de Estado à ex-colônia de Moçambique, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou que, se este país africano e Angola decidirem não ratificar o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, será o caso de revisar a matéria.
Em entrevista à Rádio e Televisão Portuguesa (RTP) África, o chefe de Estado português admitiu que pessoalmente não segue a nova ortografia.
"Estamos à espera de que Moçambique decida sim ou não ao Acordo Ortográfico", afirmou Rebelo de Sousa. "Se decidir que não, mais Angola, é uma oportunidade para repensar essa matéria."
O acordo foi assinado em 1990 por Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), fundada em julho de 1996. O Timor Leste aderiu em 2004, depois de sua independência. Todos os países lusófonos ratificaram o acordo, menos Angola e Moçambique.
No Brasil, o acordo ortográfico entrou em vigor em maio de 2009, com um período de transição de três anos. Veja o que mudou no Guia Prático da Nova Ortografia dos Dicionários Michaelis.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Presidente de Portugal fala em repensar o acordo ortográfico
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