O barril de petróleo do tipo Brent, do Mar do Norte, padrão da Bolsa de Mercadorias de Londres, foi vendido a US$ 50,08 na manhã de hoje, superando pela primeira vez neste ano a barreira dos US$ 50. É a maior cotação desde novembro de 2015.
Com a redução nos estoques dos Estados Unidos maior do que se esperava, os preços internacionais do petróleo subiram. Podem continuar em alta. O colapso em até 70% nos preços desde junho de 2014 reduziu o investimento e a produção no setor.
A Agência Internacional de Energia, dominada pelos países consumidores, prevê uma "redução dramática" na oferta no segundo semestre em meio a um aumento da demanda. Isto pressionaria os preços para cima.
Mas há um excesso de oferta na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), um aumento na produção do Iraque, a volta do Irã ao mercado. No início da semana, o regime iraniano declarou não ter a intenção de congelar a produção.
A produção do Canadá era de 1 milhão de barris por dia a menos por causa do incêndio florestal no estado de Alberta, grande produtor, que agora já está superado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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