Em sua campanha de sabotagem à indústria do petróleo da Nigéria, o grupo rebelde Vingadores do Delta do Níger atacou um ramo do oleoduto Nembe, operado pela empresa italiana ENI, confirmou hoje o governo do estado de Bayelsa.
Depois de três meses de ações do grupo, a produção de petróleo da Nigéria caiu ao menor nível em duas décadas. O novo grupo guerrilheiro revela coragem e ousadia, observa a empresa de consultoria e análise estratégica Stratfor. Seus ataques são bem planejados e atingem alvos estratégicos.
Durante dez anos, de 2004 a 2014, o Movimento pela Emancipação do Delta do Nilo fez ações armadas na principal região produtora de petróleo do país. Declarou uma trégua durante o governo de Goodluck Jonathan, um sulista, enquanto crescia no Norte da Nigéria a rebelião muçulmana da milícia terrorista Boko Haram.
Sulista e cristão, Jonathan não teria poder para derrotar o Boko Haram. Agora que o presidente Muhammadu Buhari, um muçulmano nortista, completa um ano no poder com avanços na guerra contra a milícia jihadista, um novo desafio surge no Sul para assinalar a divisão da Nigéria.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sábado, 28 de maio de 2016
Vingadores do Delta do Níger atacam mais um oleoduto na Nigéria
Marcadores:
África,
Bayelsa,
Boko Haram,
Movimento pela Emancipação do Delta do Níger,
Muhammadu Buhari,
Nembe,
Nigéria,
oleoduto,
Rebeldes,
sabotagem,
Vingadores do Delta do Níger
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário