quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Estado Islâmico executou 250 soldados sírios

Depois de tomar uma base aérea na cidade de Raca, a milícia extremista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante executou pelo menos 250 soldados da Síria, anunciou hoje o grupo terrorista na Internet.

Em Washington, o presidente Barack Obama reúne hoje a tarde o Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos para discutir a ofensiva do Estado Islâmico.

Mais de 193 mil pessoas morreram desde 15 de março de 2011 na guerra civil na Síria. Sem uma intervenção das Nações Unidas por veto da China e da Rússia, com o fracasso das tentativas de negociar a paz, grupos extremistas muçulmanos mostraram ser mais capazes militarmente de resistir aos ataques da ditadura de Bachar Assad.

O Estado Islâmico é uma dissidência da rede terrorista Al Caeda que se tornou independente em 2013 e rompeu com Al Caeda em fevereiro de 2014 depois de uma guerra civil entre os dois grupos jihadistas dentro do conflito sírio.

Desde 2004, operava como Estado Islâmico do Iraque, sob o comando de Abu Mussab al-Zarkaui, morto pelos EUA em 2006. Com a guerra civil na Síria, passou a se chamar Estado Islâmico do Iraque e do Levante, sob a liderança de Abu Baker al-Baghdadi.

Em 29 de junho de 2014, Baghdadi proclamou um Califado e se declarou líder de todos os muçulmanos. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos estima que, em agosto, o EIIL tivesse 50 mil homens em armas na Síria e 30 mil no Iraque.

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