O acidente na central nuclear de Fukushima, deflagrado por um terremoto seguido de maremoto em 11 de março de 2011, custou o equivalente a US$ 105,5 bilhões, o dobro da estimativa oficial do governo do Japão. O cálculo é do uma pesquisa coordenada por Kenichi Oshima, professor de economia ambiental na Universidade Ritsumeikan.
Com 9 graus de magnitude na escala aberta de Richter e epicentro no mar a 70 quilômetros da costa japonesa, o Terremoto e Maremoto de Tohoku foi o quinto maior registrado no mundo inteiro desde 1900 e o maior da história do Japão, um país sujeito a mil tremores de terra por ano.
As ondas gigantes ou tsunames chegaram a 40,5 metros de altura e invadiram a terra até 10 km da costa. O eixo da Terra mudou em pelo menos 10 cm. O total de mortos é estimado em 19 mil pessoas.
O terremoto provocou o desligamento dos reatores. As ondas gigantes destruíram o sistema de resfriamento da usina nuclear. Vazou água radioativa para o mar. Houve temor de que uma nuvem como as de Chernobil, na Ucrânia, em 1986, se projetasse na direção de Tóquio, uma megalópole de 35 milhões de habitantes.
Em consequência, o governo japonês mandou desligar todas as usinas atômicas do país, que eram responsáveis por 35% da geração de energia elétrica. Até agora, pouquíssimas foram religadas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário