Com uma queda inesperada de 0,2% no produto interno bruto do segundo trimestre de 2014, depois de uma baixa de 0,1% no primeiro trimestre, a Itália entrou em recessão pela terceira vez desde a Grande Recessão mundial de 2008-9, anunciou hoje o Istat, órgão oficial de estatísticas do país.
O ministro da Economia, Piero Carlo Padoan, negou que a Itália precise fazer ajustes orçamentários para conter o déficit nas contas públicas em no máximo 3% do PIB, como exige o pacto de sustentabilidade da Zona do Euro.
A terceira economia da Eurozona está praticamente estagnada desde que aderiu à união monetária europeia e adotou o euro como moeda, em 1999. O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, se aliou ao presidente da França, François Hollande, para pressionar a Alemanha a adotar políticas de estímulo ao crescimento.
Enquanto a Alemanha lidera a expansão econômica e a Espanha se recupera, a Itália e a França não conseguem acelerar o crescimento e reduzir o desemprego elevado, especialmente entre jovens.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário