Sob uma intervenção mais ou menos camuflada da Rússia, o presidente Petro Porochenko assinou um decreto hoje para dissolver o Parlamento da Ucrânia e convocar eleições legislativas antecipadas para 26 de outubro de 2014.
O governo central de Kiev obteve ganhos recentes no Leste do país, onde desde abril uma rebelião insuflada pelo Kremlin tenta anexar mais uma pedaço da Ucrânia à Federação Russa, mas não conseguiu retomar as cidades de Donetsk e Luhansk, ainda em poder dos separatistas, que acabam de receber 280 caminhões com "ajuda humanitária" da Rússia.
Nesta terça-feira, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin; da Ucrânia, Petro Porochenko; e da Bielorrússia, Alexander Lukachenko; se reúnem em Minsk, a capital bielorrússia. Será uma chance para Putin e Porochenko discutirem a questão cara a cara.
Desde que um míssil derrubou um avião de passageiros, Moscou perdeu a iniciativa política no confronto com a Ucrânia. Agora, tenta reforçar sua posição para as negociações.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário