A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), que governa o país africano desde sua independência, em 1975, e a oposicionista Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) assinaram um acordo de paz em 24 de agosto de 2014 para cessar as hostilidades.
Havia a expectativa de que o presidente Armando Guebuza e o líder da oposição, Afonso Dhlakama, selassem pessoalmente o pacto em público. Por razões de segurança invocadas por Dhlakama, isso não aconteceu. O acordo foi assinado pelos presidente da Frelimo, José Pacheco, e da Renamo, Saimone Macuiana.
Dhlakama exige garantias para deixar seu refúgio nas montanhas e passar de comandante rebelde a líder da oposição. Na tradição política tribal da África, o chefe é tudo. O líder da oposição tem uma expressão política muito menor.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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