domingo, 3 de agosto de 2014

Revolta na China deixa 96 mortos numa semana

A polícia da China matou 59 supostos extremistas muçulmanos e 37 civis na semana passada em conflitos na província de Xinjiang, no Nordeste do país, revelou hoje a agência oficial de notícias Nova China, depois de uma reunião de alto nível do Partido Comunista para discutir o conflito.

Pouco antes do amanhecer de 28 de julho de 2014, em uma série de ataques coordenados, os militantes atacaram civis, automóveis e prédios públicos em duas cidades da província, onde extremistas muçulmanos da minoria étnica uigur lutam pela independência do Turquestão Oriental.

O governo chinês descreveu os ataques como "terrorismo" e os atribuiu a "intervenção estrangeira". A reportagem afirma que os rebeldes do Movimento pela Libertação do Turquestão Oriental abriram faixas e cartazes declarando uma "guerra santa" (jihad). Eles fecharam cruzamentos e atacaram civis que não quiseram aderir à manifestação por medo da repressão das autoridades chinesas.

Como no Tibete, os uigures acusam o regime comunista chinês de adotar políticas de assimilação cultural, com migrações forçadas de chineses da maioria hã para destruir a cultura local e eliminar dissidências.

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