Na segunda estimativa do produto interno bruto do segundo trimestre de 2014, a economia dos Estados Unidos apresentou um crescimento maior do que estimado inicialmente, revisando-o para cima, de 4% para 4,2% ao ano, anunciou hoje o Departamento do Comércio. Foi o ritmo mais forte desde o terceiro trimestre de 2013.
Sob o impacto do rigoroso inverno, a maior economia do mundo havia recuado em ritmo de 2,1% ao ano nos primeiros três meses deste ano. Agora, a expectativa dos economistas era de uma redução da taxa do segundo trimestre de 4% para 3,9% ao ano.
O principal motor do crescimento foi o investimento das empresas, que anunciaram uma alta de 8% nos lucros no período. Isso ajuda a explicar o aumento de 47% nas exportações de máquinas do Brasil para os EUA. Ainda assim, o lucro das empresas americanas ficou 0,3% abaixo do registrado no segundo trimestre de 2013.
A demanda doméstica foi revisada de 2,8% para 3,1%, indicando uma forte recuperação do consumo. A renda bruta avançou 4,7%.
Em outra pesquisa, o Departamento do Trabalho anunciou que 298 mil pessoas entraram com pedido de seguro-desemprego na semana passada, mil a menos do que na anterior. Esse número não indica obrigatoriamente uma queda no desemprego, já que é preciso considerar também quem desistiu de procurar emprego.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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