Como previsto, a aliança de esquerda radical Syriza desistiu hoje de tentar formar um novo governo na Grécia, depois de ameaçar estatizar os bancos e romper os acordos firmados com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional para o país receber empréstimos de 230 bilhões de euros e evitar um calote de sua dívida pública. O líder do partido de centro-direita Nova Democracia já tinha fracassado.
Cabe agora ao líder do Partido Socialista Pan-Helênico (Pasok), terceiro colocado nas eleições de domingo passado, o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, a tarefa de formar um governo. Venizelos foi o principal negociar dos pacotes de ajuda.
Caso contrário, o que é mais provável, a Grécia terá de realizar novas eleições legislativas daqui a um mês, provavelmente em 17 de junho. Mas é difícil imaginar que os 60% do eleitorado que votaram contra o programa para equilibrar as contas públicas mudem de posição.
Da Alemanha, mais uma vez, a primeira-ministra Angela Merkel advertiu a Grécia de que precisa honrar os acordos para continuar participando da união monetária europeia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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