O escritor Stephen King gasta US$ 4 milhões por ano em doações para instituições beneficentes. Mesmo assim, a exemplo do investidor bilionário Warren Buffett, quer pagar mais impostos para ajudar o governo dos Estados Unidos.
King paga cerca de 28% de sua renda de imposto de renda, mais do que bilionários como Buffett, que paga 17%, e o provável candidato republicano à Presidência dos EUA, Mitt Romney, que paga cerca de 15%.
O autor de livros de suspense de grande sucesso faz doações a bibliotecas, corpos de bombeiros, escolas e entidades que patrocinam as artes. Mas acha pouco: "Não é suficiente. A caridade não vai resolver o problema do aquecimento global nem diminuir em um centavo o preço da gasolina".
Para King, citado pelo jornal inglês The Guardian, é "uma necessidade prática e um imperativo moral" que "aqueles que ganham muito tenham a obrigação de pagar na mesma proporção", se não "as primeiras farpas do descontentamento" que vimos nos protestos do movimento Ocupe Wall St. será só o começo".
Depois da declaração de Warren Buffett, o presidente Barack Obama enviou projeto ao Senado para que ninguém que ganhe acima de US$ 1 milhão por ano pague menos de 30% de imposto de renda.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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