A República Islâmica do Irã negou a inspetores das Nações Unidas o acesso a cientistas, documentos e pelo menos uma instalação importante de seu programa nuclear, suspeito de desenvolver armas atômicas, reduzindo a possibilidade de acordo no momento em que o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, adverte que o tempo para impedir que o regime dos aiatolás tenha a bomba está se esgotando.
Os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da ONU, devem voltar ao país ainda neste mês, mas altos funcionários dos Estados Unidos e da Europa temem que o diálogo proposto pela ditadura teocrática de Teerã seja apenas mais uma manobra para dividir a sociedade internacional e ganhar tempo.
Ontem, o Senado dos EUA aprovou novas sanções para tentar impedir o acesso do Irã a alta tecnologia e munições. Entre os principais alvos, estão o setor de energia e a Guarda Revolucionária, a tropa de elite do regime, noticia hoje o jornal The Wall St. Journal.
Durante visita a Beijim, a chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel tentou convencer as autoridades da China a comprar menos petróleo do Irã, aumentando assim o isolamento do país.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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