O Banco Central Europeu emprestou 530 bilhões de euros a 800 bancos em linhas de crédito de três anos com juros baixos para evitar a falta de dinheiro no sistema financeiro do continente, que enfrenta uma crise nas dívidas públicas e uma recessão suave neste início de 2012.
Em 21 de dezembro de 2011, o BCE tinha emprestado 489 bilhões de euros a 523 bancos para acalmar o mercado.
Com o risco de um calote nas dívidas públicas da Grécia, Irlanda, Portugal e talvez Espanha e Itália, os bancos europeus ficaram fragilizados. Têm grande quantidade desses bônus. Se um banco desconfia da saúde financeira de outro banco, não vai fazer negócios com ele.
Aumentou o risco de um colapso do crédito interbancário que irriga a economia. Por isso, o BCE decidiu injetar 1 trilhão de dólares no mercado. Se os líderes políticos da Europa e dos Estados Unidos vacilam ao tomar as medidas necessárias para equilibrar as contas públicas, os bancos centrais agem.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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