O colapso dos maias, uma das três grandes civilizações pré-clolombianas da América, foi causada por uma redução relativamente pequena na quantidade de chuvas na América Central e no Sul do México, indica um novo estudo realizado pela Universidade de Southampton, na Inglaterra.
"Nossos dados mostram uma pequena redução nas chuvas entre o auge do período maia clássico e seu colapso, de 800 a 950 depois de Cristo", diz o professor Eelco Rohling, da Universidade de Southampton, chefe da equipe junto com o professor Martín Medina-Elizalde, do Centro de Pesquisa Científica de Yucatan, no México.
Pesquisas anteriores atribuíam a decadência maia a problemas ambientais que teriam reduzido a produtividade da agricultura tropical. O colapso está sendo estudado, entre outras razões, para tentar entender o impacto que o aquecimento global terá sobre a escassez de água e a produção de alimentos.
"As reduções na precipitação anual foram de apenas 25% a 40%, mas foram suficientes para que a evaporação fosse maior do que a chuva, reduzindo rapidamente a quantidade de água disponível", acrescenta Rohling. "Os dados indicam que a principal causa foi a diminuição das tempestades de verão".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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