A General Motors teve um lucro recorde de US$, 7,6 bilhões no ano passado, 62% acima do registrado em 2010. O resultado seria ainda melhor se não houvesse perdas na último trimestre na Europa e na América Latina. Mas o recorde anterior, de US$ 6,7 bilhões em 1997, equivaleria hoje a US$ 9,4 milhões, se o valor fosse corrigido pela cotação atual da moeda dos Estados Unidos.
É uma boa notícia para o presidente Barack Obama, que pretende usar a recuperação da indústria automobilística como um de seus principais argumentos na campanha para a eleição presidencial de 6 de novembro de 2012.
Há dois anos, Obama salvou a GM da falência. Em 2011, ela voltou a ser a maior fabricante de automóveis do mundo.
Em campanha para a eleição primária de 28 de fevereiro em Michigan, estado onde fica Detroit, a cidade do automóvel, o líder na disputa pela candidatura do Partido Republicano à Casa Branca enfrenta dificuldades para explicar porque foi contra a intervenção federal para salvar a GM e a Chrysler.
O governo ainda tem 26% das ações da GM, informa o jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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