Em 7 de fevereiro de 2002, o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, assinou um curto memorando chamado ironicamente de Tratamento Humano dos Detentos d'al Caeda e dos Talebã, autorizando oficialmente o uso de métodos de interrogatório proibidos pelas convenções internacionais contra a tortura e sobre prisioneiros de guerra.
Durante a chamada guerra contra o terror, os EUA sequestraram suspeitos e os levaram para prisões clandestinas da CIA (Agência Central de Inteligência) em países que admitem a tortura, como Egito, Líbia, Jordânia e Romênia.
Quando tomou posse, em janeiro de 2009, o presidente Barack Obama assinou uma ordem voltando a proibir a tortura. Também prometeu fechar o centro de detenção instalado na base naval de Guantânamo, um enclave americano em Cuba. Três anos depois, ainda não conseguiu.
No único julgamento de um suspeito de terrorismo na Justiça comum dos EUA, o juiz rejeitou 384 acusações contra um suspeito de colaborar com os atentados terroristas cometidos contra as embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia em agosto de 1998 porque as provas tinham sido obtidas mediante tortura.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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