Sob o peso da crise das dívidas públicas, o conjunto dos 17 países que usam o euro como moeda encolheu 0,3% no último trimestre de 2011, dentro da expectativa dos economistas.
Foi a primeira queda desde o segundo trimestre de 2009, no auge da crise internacional. A União Europeia como um todo também registrou baixa de 0,3%
A Zona do Euro está à beira de uma recessão suave neste início de ano, mas pode ser salva pela Alemanha e a França. No fim do ano passado, a Alemanha encolheu 0,2%, mas no ano como um todo avançou 3%, e a França, 1,7%.
Ao mesmo tempo, os economistas observam uma divergência entre as taxas de crescimento entre o Norte e o Sul da Europa capaz de reduzir a coesão interna da UE, onde nas ruas de Atenas os gregos culpam a rigidez da Alemanha por sua própria miséria.
O maior país em dificuldade para honrar suas dívidas, a Itália, encolheu 0,7% de outubro a dezembro de 2011, informa a agência de notícias Reuters. Junta-se à Bélgica, Grécia e Portugal como economias em recessão, definida como dois trimestres consecutivos de queda no produto interno bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país menos as importações.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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