Com o crescimento econômico e a recuperação do mercado de trabalho, ainda que moderados, a popularidade do presidente Barack Obama passou de 50%, indica uma pesquisa do jornal The New York Times e da TV CBS. Diante de uma série de candidatos fracos na oposição republicana, já é o favorito para a eleição presidencial de 6 de novembro de 2012 nos Estados Unidos.
Obama entra na campanha com um retrospecto bastante positivo, se comparado a seu desastrado antecessor George Walker Bush. O atual presidente acabou com as duas guerras de Bush, matou o líder terrorista Ossama ben Laden, recuperou a economia depois de sua pior crise em 70 anos e ressuscitou a falida indústria automobilística americana.
O presidente mantém a cautela. Sabe que seu futuro depende sobretudo da queda do desemprego nos próximos meses. Desde a Grande Depressão, nenhum presidente se reelegeu com taxa de desemprego acima de 7,2% no dia da votação. Ela está hoje em 8,3%.
A oposição republicana esperava apresentá-lo como mau gestor da economia, mas o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney tem problemas para explicar por que foi contra a intervenção estatal para salvar a General Motors e a Chrysler na campanha para a eleição primária de 28 de fevereiro em Michigan.
Sem carisma e suspeito de ser liberal demais pela ala mais radical do Partido Republicano e por ser mórmon pelos evangelicos, Romney foi ultrapassado nas pesquisas nos últimos dias pelo ex-senador pela Pensilvânia Rick Santorum.
Católico conservador, Santorum logo conquistou o apoio do movimento radical de direita Festa do Chá, que resiste a qualquer tentativa de aumentar impostos e gastos públicos. Mas seu histórico nas votações no Senado indicam que ele não é nenhum linha-dura em questões fiscais. A direita ainda lamenta não ter um candidato à altura do presidente negro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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