A China vai dobrar seu orçamento militar nos próximos anos. De cerca de US$ 120 bilhões hoje, vai subir para US$ 238 bilhões em 2015, num avanço anual de 18,75%, adverte uma pesquisa do instituto americano de estudos de defesa IHS. É mais dos gastos militares dos 12 países seguintes da Ásia e do Pacífico somados.
Em agosto de 2011, o relatório anual do Pentágono manifestava a preocupação do Departamento da Defesa dos Estados Unidos com a modernização das Forças Armadas da China.
Com a melhoria dos sistema de radar, novos submarinos de ataque e a renovação de sua Marinha de guerra, a China vai subverter a ordem imposta pelos EUA desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O presidente Barack Obama já falou em reforçar a presença militar americana no Sudeste da Ásia, onde está negociando a ampliação de suas bases nas Filipinas.
Diante da ascensão irresistível da China, há uma corrida armamentista e o risco de uma nova guerra fria na Ásia.
Em reação ao crescente poderio militar chinês, a Índia apresentou em 26 de janeiro de 2012 seu novo míssil balístico Agni-4. Já está testando um míssil balístico intercontinental capaz de atacar a China, a Rússia e até os EUA com armas nucleares, noticia o jornal francês Le Monde, que destaca: "A China desenvolve seu Exército em marcha forçada".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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