quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Argentina vai cortar subsídios

Depois de uma retumbante vitória na eleição de 23 de outubro de 2011, impulsionada por grandes gastos públicos, a presidente Cristina Kirchner começa a desmontar os subsídios que garantiram à Argentina um crescimento médio de 6,1% ao ano em seu primeiro governo.

Os dois primeiros setores afetados serão o financeiro, com seus bancos, financeiras e seguradoras, e o de jogos de azar, inclusive cassinos, bingos e hipódromos. Com os cortes nesta etapa inicial, o governo espera economizar 600 milhões de pesos, cerca de US$ 141 milhões, declarou o ministro do Planejamento, Julio De Vido.

A seguir, serão cortadas as subvenções para os aeroportos internacionais, os terminais de passageiros nos portos, as empresas nacionais de telefonia celular e o setor de gás, petróleo e carvão. Mas as tarifas de água, energia elétrica e gás não serão afetadas, garantiu De Vido.

"Os subsídios serviram para industrializar o país, criar 5 milhões de postos de trabalho, incluir setores da população que estavam fora do mercado de trabalho e melhorar o serviço de transportes", declarou o ministro da Economia e vice-presidente eleito, Amado Boudou, citado pela revista América Economia.

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