Depois de uma retumbante vitória na eleição de 23 de outubro de 2011, impulsionada por grandes gastos públicos, a presidente Cristina Kirchner começa a desmontar os subsídios que garantiram à Argentina um crescimento médio de 6,1% ao ano em seu primeiro governo.
Os dois primeiros setores afetados serão o financeiro, com seus bancos, financeiras e seguradoras, e o de jogos de azar, inclusive cassinos, bingos e hipódromos. Com os cortes nesta etapa inicial, o governo espera economizar 600 milhões de pesos, cerca de US$ 141 milhões, declarou o ministro do Planejamento, Julio De Vido.
A seguir, serão cortadas as subvenções para os aeroportos internacionais, os terminais de passageiros nos portos, as empresas nacionais de telefonia celular e o setor de gás, petróleo e carvão. Mas as tarifas de água, energia elétrica e gás não serão afetadas, garantiu De Vido.
"Os subsídios serviram para industrializar o país, criar 5 milhões de postos de trabalho, incluir setores da população que estavam fora do mercado de trabalho e melhorar o serviço de transportes", declarou o ministro da Economia e vice-presidente eleito, Amado Boudou, citado pela revista América Economia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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