O medo de uma recessão mundial, reforçado pelos maus resultados das empresas e a contração econômica do Reino Unido pela primeira vez em seis anos, derrubou as bolsas de valores hoje no mundo inteiro.
No Japão, o dólar caiu para 94,27 ienes. A moeda japonesa é um refúgio seguro em meio à crise. Isso derruba as ações de empresas exportadores, o que reduziu o crescimento sul-coreano à metade.
A Bolsa de Tóquio perdeu 9,6%; Hong Kong, 8,3%; e Seul, na Coréia do sul, 12,6%.
Na Europa, a primeira queda da atividade econômica britânica em 16 anos e outros indicadores de recessão, como o Índice de Compras dos Gerentes, pesaram sobre os mercados europeus. Londres e Frankfurt perderam 5%, e Paris, 3,5%.
Uma nova onda de demissões na Chrysler, que pode ser vendida à General Motors, e a redução do tráfego aéreo em 3%, derrubaram a Bolsa de Nova Iorque. O Índice Dow Jones caiu 3,6% e a bolsa Nasdaq, de empresas de alta tecnologia, 3,2%.
Em meio à descrença e ao pânico, uma boa notícia: a venda de casas usadas cresceu 5,5% em setembro. Com a queda na construção, o estoque de casas para revenda estaria diminuindo. Seria o início de uma recuperação no setor imobiliário. Os preços caíram 9% em um ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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