A expectativa de corte nas taxas básicas de juros amanhã nos Estados Unidos e na próxima semana na Europa, provocou uma onda altista no mercado financeiro internacional.
Na Ásia, a Bolsa de Valores de Tóquio abriu em queda. Chegou a estar abaixo de 7 mil pontos na abertura, por causa de bancos e exportadores, mas se recuperou e fechou em alta de 6,4%. O governo japonês proibiu as operações de short selling. A Bolsa de Hong Kong subiu 13,4% e a de Seul 5,6%.
Com a onda altista vinda da Ásia, as bolsas da Europa também subiram, com destaque para ações de bancos, companhias de petróleo e fábricas de automóveis como a Volkswagen, que teve uma alta de 73% e no meio do pregão chegou a ser a empresa privada com maior valor de mercado, batendo a empresa petrolífera Exxon Mobil.
A Bolsa de Londres fechou com alta de 1,92%, a de Paris de 1,55%. Com a supervalorização das ações da VW, o DAX, principal índice da Bolsa de Frankfurt, subiu 11,3%.
Nos EUA, a quase certeza do mercado de que a Reserva Federal (Fed) vai reduzir a taxa básica de juros amanhã em meio ponto percentual, para 1% ao ano, neutralizou as notícias ruins.
O índice de confiança do consumidor calculado pelo Conference Board, um instituto de pesquisas do setor privado, caiu ao nível mais baixo desde que foi criado, há 23 anos. E o preço médio das casas caiu 16,6% em um ano.
Mesmo assim, a bolsa de Wall St. teve sua maior alta desde 1987: 10,88%. A bolsa Nasdaq, das ações de empresas de alta tecnologia, subiu 9,5%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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