O governo e a oposição da Argentina não chegaram a um acordo sobre o projeto da presidente Cristina Kirchner para acabar com a previdência privada, estatizando os fundos de pensão, que têm hoje cerca de 100 bilhões de pesos, mais de US$ 30 bilhões.
Enquanto a presidente defende sua "decisão estratégica" argumentando que "a aposentadoria não pode ser um negócio", a ala oposicionista da União Cívica Radical admite que o governo crie uma previdência social que garanta uma pensão mínima para todo trabalhador argentino. Mas quer que o cidadão tenha a opção de investir num fundo de pensão para ter um complemento da aposentadoria.
A medida, anunciada na terça-feira, 21 de outubro de 2008, surpreendeu o mercado e os argentinos. O Índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires, caiu mais de 20% em dois dias e hoje teve uma pequena alta, de 2,43%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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