Os resultados fracos de empresas importantes derrubaram a maioria das bolsas de valores hoje no mundo.
Na Ásia, a Bolsa de Tóquio teve alta de 3,3% no embalo de Wall Street, com a esperança de que os Estados Unidos adotem algum plano de aceleração do crescimento, como pediu ontem o presidente do banco central americano, Ben Bernanke, em depoimento na Comissão de Orçamento da Câmara.
Sídnei, na Austrália, também subiu, com a recuperação dos preços de mineradoras, mas Hong Kong, na China, teve uma pequena queda por causa das sombras que se formam sobre o crescimento chinês.
Na Europa, as bolsas abriram em alta mas perderam a força com a divulgação de resultados de empresas com lucros reduzidos. Menos lucro significa menos dinheiro para pagar dívidas e investir em novos equipamentos e pessoal. É mais provável no momento que as empresas demitam do que contratem, dada a perspectiva de diminuição do consumo.
Londres caiu 1,2% e Frankfurt 1,1%, mas Paris subiu 0,8% por causa do plano de recapitalização dos bancos franceses.
Em Nova Iorque, foi mais um dia de oscilações selvagens. Terminou com o Índice Dow Jones em queda de 2,5% e a bolsa Nasdaq, de ações de empresas de alta tecnologia, de 4,1%, com os investidores realizando os lucros do alta do dia anterior, já que o mercado não tem expectativa de crescimento sustentado a curto e médio prazos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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