O ex-secretário de Estado e ex-comandante-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Colin Powell, um republicano, apóia o senador democrata Barack Obama para presidente dos Estados Unidos em 4 de novembro.
Em entrevista ao programa Meet the Press (Encontro com a Imprensa) neste domingo, Powell, que chegou a ser cotado para ser o primeiro presidente negro, criticou o negativismo da campanha do senador John McCain e a escolha da governadora do Alasca, Sarah Palin, para vice.
Powell descreveu Obama como "uma figura transformacional", com estilo e conteúdo para resgatar o prestígio internacional dos EUA. Também considerou Palin "despreparada para ser presidente dos EUA, que é a função do vice-presidente".
Como secretário de Estado do primeiro governo George Walker Bush, Powell depôs em reunião ministerial do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em 7 de março de 2003, duas semanas antes da invasão do Iraque.
Mesmo sendo pessoalmente contra a guerra, com disciplina militar, Colin Powell defendeu a posição oficial de que o ditador Saddam Hussein estava desenvolvendo armas de destruição em massa, o principal argumento para a guerra, que se mostrou falso. Ter sido submetido àquele papel ridículo o revoltou profundamente. Ele não quis continuar no cargo no segundo governo George W. Bush, sendo substituído pela assessora de Segurança Nacional, Condoleezza Rice.
A campanha de Obama arrecadou mais de US$ 150 milhões em setembro. Ele deve comprar meia hora em rede nacional em 29 de outubro, aniversário do crash da Bolsa de Nova Iorque em 1929, para apresentar seu plano econômico ao povo americano.
Em outro sinal extremamente positivo para sua campanha, Obama reuniu ontem 130 mil pessoas na cidade de Saint-Louis, no estado do Missouri, no maior comício da campanha, superado apenas pelo público do discurso em Berlim.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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