Duas más notícias - a queda do consumo nos Estados Unidos e da importação de aço pela China - deflagaram nova queda forte nas bolsas de valores do mundo inteiro.
Na Ásia, a Bolsa de Tóquio subiu 1,15, mas Hong Kong caiu 5% e Xangai 0,9%. Quando os mercados da Europa já estavam abertos, veio a informação de que os consumidores americanos gastaram 1,2% menos em setembro, mais um sintoma da recessão inevitável nos países ricos.
Era o que faltava para o mercado desabar. No encerramento dos negócios do dia na Europa, a Bolsa de Londres baixou 7,1%, Frankfurt 6,5% e Paris 6,8%.
A situação foi ainda pior em Nova Iorque, que teve a segunda pior queda em pontos de sua História: 733. A maior tinha sido na sexta-feira: 936 pontos.
Em São Paulo, a bolsa brasileira perdeu 11,39%.
Responsável por um terço do crescimento mundial neste ano, a China é a grande esperança de que a economia mundial não caia em recessão. Mas um diretor da mineradora Rio Tinto, a maior do mundo, enregelou ainda mais os investidores ao prever que o mercado chinês ficará parado neste final de ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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