domingo, 10 de fevereiro de 2008

Ex-arcebispo da Cantuária critica sucessor que sugeriu incorporar direito islâmico à lei britânica

O ex-arcebispo da Cantuária, lorde George Carey, critica seu sucessor no mais alto cargo eclesiástico da Igreja Anglicana da Inglaterra (a chefe é a rainha). Rowan Williams considerou "inevitável" que alguns aspectos do direito islâmico, a charia, sejam adotados pela lei britânica.

Diante da forte reação negativa, o primeiro-ministro Gordon Brown declarou que o sistema jurídico continuará sendo baseado na lei britânica.

Lorde Carey considerou "exagerado" o comentário feito quinta-feira, 8 de fevereiro de 2008, pelo sucessor. Mas não acha que ele deva ser afastado por causa disso.

"Não pode haver exceções às leias da nossa terra, penosamente construídas na luta pela democracia e os direitos humanos", escreve o ex-arcebispo na edição de hoje do jornal dominical mais vendido no Reino Unido, The News of the World.

"Sua conclusão de que a Grã-Bretanha terá de conceder alguns espaço na lei para aspectos da charia é uma visão que não posso compartilhar. A aceitação de alguns aspectos do direito islâmico na lei britânica seria desastrosa", acrescenta Carey.

Diversos membros do Sínodo dos Bispos pediram a renúncia de Williams. "Não acredito que ele tenha a liderança que a Igreja precisa", protestou o coronel Edward Armitstead, da Diocese de Bath e Wells.

O Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha agradeceu ao arcebispo pela "intervenção inteligente".

Já o ex-arcebispo pondera que as afirmações do atual provocam um debate que talvez sirva para enquadrar os Conselhos da Charia existentes no direito britânico.

Um comentário:

Anônimo disse...

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