A companhia de petróleo transnacional americana Exxon, maior empresa privada do mundo, conseguiu em tribunais da Europa e dos Estados Unidos US$ 12 bilhões da estatal Petróleos de Venezuela S. A. (PdVSA), grande fonte do dinheiro para os projetos do presidente Hugo Chávez, para compensar os prejuízos causados pela nacionalização energética promovida pelo caudilho.
"Eles não congelaram ativos, só US$ 300 milhões em dinheiro", alegou o ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramírez.
Na sua opinião, é uma "medida provisória". O ministro espera que os tribunais de Londres e Nova Iorque revertam a decisão quando a Venezuela apresentar sua defesa.
A Exxon contesta os termos da nacionalização imposta por Chávez a quatro projetos na bacia do Rio Orinoco.
Em um tribunal do distrito de Manhattan, em Nova Iorque, nos EUA, conseguiu uma ordem de retenção de US$ 300 milhões em dinheiro da PdVSA depositados em bancos. A próxima audiência está marcada para 13 de fevereiro de 2008.
Na Grã-Bretanha, um mandado de injunção do Tribunal Superior do Reino Unido congelou todos os ativos da PdVSA na Inglaterra e no País de Gales, com valor estimado em US$ 12 bilhões.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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