No início de sua segunda viagem à Africa, no Benin, o presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, pressionou o governo e a oposição do Quênia a chegar a um acordo para dividir o poder. Desde que a oposição rejeitou o resultado da eleição presidencial de 27 de dezembro, uma onda de violência assolou o país, matando mais de mil pessoas e deixando 300 mil desabrigadas.
Bush foi em seguida para a Tanzânia e vai ainda a Gana, Libéria e Ruanda. O roteiro incluía o Quênia, excluído por causa do conflito.
Em vez de Bush, a secretária de Estado, Condoleezza Rice, foi a Nairóbi pressionar os dirigentes quenianos a aceitar o plano de paz proposto pelo ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan.
O presidente Mwai Kibaki e o líder oposicionista Raila Odinga, que teria ganho a eleição, já concordaram em reformar a Constituição e formar uma comissão independente para revisar os resultadores eleitorais. Mas ainda não concordaram em dividir o poder formar um governo de união nacional.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário