Os partidários da campanha do senador Barack Obama para conquistar a candidatura do Partido Democrata à eleição presidencial nos Estados Unidos advertem os superdelegados do partido a não contrariar a decisão das bases expressa nas eleções prévias.
Se a disputa entre Obama e Hillary Clinton continuar acirrada, há um sério risco de que nenhum dos pré-candidatos democratas chegue à convenção nacional do partido, no final de agosto, sem ter garantido 2.025 delegados, número necessário para a indicação.
Neste caso, a palavra final caberá a 796 superdelegados, caciques do partido, governadores, deputados, senadores, ex-políticos, que tem a liberdade de votar como quiserem, independentemente do resultado das prévias em seu estado.
Uma reviravolta patrocinada por esses supereleitores, uma prática antidemocrática em si, minaria a legitimidade do candidato democrata, dando uma chance a mais aos combalidos republicanos.
"Ser superdelegado não significa atropelar a vontade popular", afirmou Obama.
Em 1984, o senador Gary Hart tinha ganho mais primárias, mas os caciques do partido impuseram a candidatura do ex-vice-presidente Walter Mondale. O então presidente Ronald Reagan ganhou em todos os estados. Só perdeu no Distrito de Colúmbia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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