Os países emergentes tiveram um saldo comercial agregado de US$ 2,5 trilhões nos últimos quatro anos e acumulam reservas em moedas fortes de US$ 4,5 trilhões, 75% do total. A capitalização de seus mercados financeiros passa de US$ 17,8 trilhões, quando era de apenas US$ 2,2 trilhões no ano 2000, superando os US$ 17,5 trilhões dos Estados Unidos.
Isto aponta para uma mudança na correlação de forças da economia mundial. Também ajuda a explicar a redução das dívidas externas, como a brasileira. Na quinta-feira, o ministro da Fazenda. Guido Mantega, anunciou que pela primeira vez na História o Brasil passou de devedor a credor
Em 2007, os emergentes foram responsáveis por 52% da expansão econômica global. Só a China contribuiu com 17,8% do crescimento mundial no ano passado, em contraste com 14,6% para os EUA.
A participação das economias emergentes no produto mundial bruto passou de 18%, em 1995, para 29%.
No final do século passado, os americanos eram responsáveis por mais da metade do consumo mundial. Em 2000, o consumo dos 17 maiores países emergentes foi de 48% do americano. Em 2007, chegou a 65%. Neste ritmo, vai superar o americano em 2015.
As importações dos EUA representaram no ano passado 14% do total mundial. Em 2000, eram 20%. No mesmo período, as compras dos emergentes no exterior passaram de 33% para 40,6%
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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