O Departamento da Defesa dos Estados Unidos, o Pentágono, um dos alvos dos atentados de 11 de setembro de 2001, pediu hoje a pena de morte para seis acusados de planejar o ataque.
Eles estão presos na base naval de Guantânamo, um enclave americano em Cuba. Receberam 169 acusações, entre elas conspiração para matar, homicídio, violação das leis de guerra, seqüestro e terrorismo. Serão julgados por comissões militares e não por tribunais comuns, onde teriam direito a plena defesa.
O mais notório é Khaled Cheikh Mohammed, denunciado como o idealizador dos atentados. Interrogado sob tortura, ele confessou participação no atentado de 1993 contra o World Trade Center e no de 2002 contra dois bares da noite em Báli, na Indonésia, entre outras ações terroristas.
Quando o tribunal militar de exceção criado pelo governo George W. Bush se reunir, terá de decidir se vai ou não aceitar provas colhidas sob tortura. Provavelmente, sim. É por isso que serão submetidos a "comissões militares" e não há tribunais de verdade.
A principal ausência é de Ossama ben Laden, o líder da rede terrorista Al Caeda, a qual supostamente pertenciam os seis acusados de Guantânamo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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