A economia da Índia, uma das novas locomotivas do mundo globalizado, deve crescer 8,7% no ano fiscal que termina em março de 2008, menos do que nos três anos anteriores. No ano fiscal passado, a expansão foi de 9,6%.
Essa queda no crescimento é atribuída à valorização da rúpia e ao aperto de crédito causado pela crise iniciada no mercado de crédito hipotecário nos Estados Unidos. Isso causará uma queda no crescimento das exportações e no consumo de bens duráveis.
O Citigroup, que previra uma expansão de 9,3%, reduziu-a para 8,3% citando a deterioração da economia internacional, enquanto o Lehman Brothers trabalha com uma expectativa de 8,8% e o Morgan Stanley com 7,4% no próximo ano fiscal e 7,8% no que termina em março de 2010.
Entre as grandes potências econômicas emergentes, os chamados BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), a China se mantém como a economia mais dinâmica e que mais cresce. Os economistas prevêem uma desaceleração este ano por causa da crise americana, depois de um crescimento de 11,4% em 2007.
A Índia continua no segundo lugar e a Rússia em terceiro. Rica em petróleo, gás e outros recursos naturais, a economia russa se beneficia da alta nos preços de energia. Deve crescer 5% a 6% em 2008.
No Brasil, a expectativa hoje é de um crescimento de 4%, bem abaixo da média histórica do pós-guerra até os anos 80, de 7% a 8%, e abaixo dos nossos concorrentes no mundo globalizado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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