A Associação Nacional do Rifle, o lobby dos fabricantes de armas nos Estados Unidos, está pressionando o governo George Walker Bush a retirar seu apoio a uma lei que proibiria suspeitos de terrorismo de comprar armas de fogo. O projeto dá ao secretário da Justiça o direito de bloquear vendas e licenças de portar armas para suspeitos de terrorismo.
Para o secretário-executivo da ANR, Chris Cox, a medida "permitiria negar arbitrariamente os direitos garantidos na Segunda Emenda à Constituição dos EUA baseada numa mera suspeita de ameaça terrorista". A Segunda Emenda garante ao cidadão americano o direito de portar armas para se defender.
Cox alega que "a palavra suspeito não tem significado jurídico, especialmente para negar direitos consitucionais". Não há base legal, portanto, para impedir a venda a quem esteja na lista de suspeitos vigiados.
"Quando digo às pessoas que você pode estar na lista de suspeitos de terrorismo sob vigilância e ainda assim comprar quantas armas quiser, elas ficam chocadas", contra-argumenta Paul Hemke, do Centro Brady para Prevenção da Violência com Armas de Fogo.
Pela legislação atual, o vendedor precisa apenas verificar se o interessado com antecedentes criminais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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