segunda-feira, 25 de junho de 2007

Al Caeda declara apoio ao Hamas

A rede terrorista Al Caeda anunciou seu apoio ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). Em gravação divulgada hoje na Internet, o médico egípcio Ayman al-Zawahiri, lugar-tenente de Ossama ben Laden, advertiu que está sendo preparada uma "ofensiva" contra o partido fundamentalista palestino, com a participação do Egito e da Arábia Saudita, os dois maiores aliados dos Estados Unidos no mundo árabe.

O alerta coincide com uma reunião de cúpula árabe-israelense em Charm al-Cheik, um balneário egípcio no Mar Vermelho, para dar apoio ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, da Fatah, derrotada pelo Hamas na Faixa de Gaza em combates que deixaram 115 mortos.

Israel prometeu liberar os impostos arrecadados de palestinos, retidos desde a vitória eleitoral do Hamas nas eleições legislativas palestinas de 25 de janeiro de 2006, sob o argumento de que o dinheiro seria usado em atividades terroristas, e os militantes da Fatah presos não-acusados por crimes de sangue.

"Temos de apoiar hoje os mujahedin da Palestina, inclusive os mujahedin do Hamas, apesar dos erros de sua direção", afirmou Zawahiri, conhecido por criticar a participação do movimento islamita nas eleições do ano passado.

"Dizemos a nossos irmãos, os mujahedin do Hamas, que ficaremos, como toda a nação muçulmana, a seu lado, mas devem retificar sua linha política", prosseguiu o segundo homem na hierarquia d'al Caeda, dizendo que "chegar ao poder não é um fim em si, é para fazer valer a lei divina na Terra, e, segundo, o que foi conquistado não está garantido porque prepara-se o terreno para uma invasão de Gaza".

"Tenemos que apoyar hoy a los muyahidín en Palestina, incluidos los muyahidín de Hamas a pesar de todos los errores de su dirección", declaró Zawahiri, conocido por sus vivas críticas contra Hamas desde su participación en las elecciones de enero 2006 que lo llevaron al poder.

"Unam-se a vossos irmãos, os mujahedin da Palestina. Não criem problemas com eles e unam suas filas com todos os mujahedin do mundo diante de uma ofensiva que se preparar, na qual os egípcios e sauditas jogarão, como de costume, um papel grave e ingrato".

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