sábado, 10 de janeiro de 2015

Vítimas do ataque ao supermercado judaico são identificadas

Os quatro reféns mortos no ataque a um supermercado judaico ontem em Paris foram identificados: Johan Cohen, de 22 anos, Yoav Attab, de 21, Phillipe Barham, de 40, e François-Michel Saada, que está nos 60. Todos eram judeus que faziam compras para o sabá, a folga religiosa semanal do judaísmo, celebrada aos sábados.

Quinze reféns foram liberados no ataque da polícia ao supermercado. O terrorista Amédy Coulibaly, que se apresentou como membro do Estado Islâmico, foi morto. Ele teria assassinado os quatro reféns no início do sequestro, muito antes da intervenção da polícia. Escolheu a loja e os mortos para atacar judeus, num ato descrito como antissemita pelo presidente da França, François Hollande.

A mulher de Coulibaly, Hayat Moubeddiene, que teria participado da ação, fugiu e está sendo caçada pela polícia. Ele tinha matado uma policial na quinta-feira, um dia depois do ataque ao jornal humorístico Charlie Hebdo.

Quando o terrorista tomou o supermercado, um funcionário muçulmano ajudou várias pessoas e um bebê a se esconder num congelador no subsolo da loja: "Abri a porta do freezer e várias pessoas entraram. Desliguei o freezer e apaguei a luz", contou ele.

Diante do aumento do terrorismo islâmico e do antissemitismo, o ministro das Finanças israelense, Yair Lapid, convidou os judeus da Europa a emigrar para Israel. No ano passado, a migração de judeus franceses para Israel  foi duas vezes maior do que a de judeus americanos. Há cerca de 500 mil judeus na França e 6 milhões nos Estados Unidos.

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