A Coligação de Esquerda Radical (Syria) venceu as eleições parlamentares deste domingo na Grécia com 35% a 39,5% dos votos, dependendo da pesquisa de boca de urna, seguida pelo partido conservador Nova Democracia, do atual primeiro-ministro Antonis Samaras, com 26% a 28%.
É uma vitória maior do que previam as pesquisas. A se confirmar este resultado, seu líder, Alexis Tsipras, deve liderar um governo que pode ter maioria absoluta. Isto depende da votação dos partidos que não superarem a barreira de 3%, mínimo exigido para entrar no Parlamento da Grécia, de 300 cadeiras.
O terceiro lugar está sendo disputado entre o grupo de extrema direita Aurora Dourada e o novo partido de esquerda Potami. O Partido Socialista Pan-Helênico (Pasok), que governava a Grécia no início da crise, desapareceu do radar eleitoral.
Tsipras declarou que não pretende retirar a Grécia da Zona do Euro nem da União Europeia. Quer renegociar com os parceiros europeus os duros termos impostos pela UE, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) em troca de empréstimos de 240 bilhões para o país honrar suas dívidas. A Alemanha já anunciou que não aceita nova redução da dívida grega, de 170% do PIB.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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